REFLEXÃO


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pensata
22/05/2007
O otário Zeca Pagodinho

Zeca Pagodinho virou um dos pontos centrais do debate sobre a restrição da propaganda do álcool no Brasil. Ele é apontado pelo Ministério da Saúde como um artista socialmente irresponsável - afinal, empresta sua imagem para vender mais bebida. Não é certo que ele seja vitrine nesse debate.

Claro que Zeca Pagodinho está ajudando a disseminar o álcool e, sendo uma figura pública, merece ser cobrado. Mas o que ele ganha de dinheiro vendendo bebida não é quase nada perto do que publicitários, os veículos de comunicação e as indústrias recebem.

Quem deveria estar à frente desse debate não é Zeca Pagodinho, mas as empresas, muitas das quais têm códigos de ética e mesmo projetos para melhorar a educação pública - mas, cujos anúncios seduzem os jovens e os colocam em risco, graças, em parte, à associação do álcool a esporte, sucesso, saúde e sensualidade.

Zeca Pagodinho se imagina esperto ao brigar publicamente com o Ministério da Saúde, mas, nessa polêmica, está fazendo papel de otário.

Famosos, violência e bebida
Sangue, suor e cerveja

Coluna originalmente publicada na Folha Online, editoria Pensata.

   
 
 
 

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