Há um óbvio motivo
para visitar o Páteo do Colégio: ali, afinal,
nasceu São Paulo, uma das únicas cidades do
planeta a surgir a partir de uma escola. Existe, agora, mais
um motivo educacional para ir conhecer aquele ponto: o impostômetro.
Foi instalado bem em frente ao Páteo do Colégio
um telão em que passam, segundo a segundo, os impostos
pagos pelo contribuinte. A conta já ultrapassou há
muito tempo a casa dos bilhões. Uma conta que sente,
mas desconhece.
É uma bela lição, que deveria ser replicada
em todas as cidades. Assim veríamos o que vai para
os governos e teríamos ainda mais noção
do custo da ineficiência e desperdício com dinheiro
público. Um dos males brasileiros é que não
sabemos quanto pagamos para o poder público e como
esse dinheiro é usado.
Recursos desse tipo, o impostômetro, agora acessível
pelo computador (www.impostometro.com.br),
deveria fazer parte do currículo escolar, matéria
básica de princípio da cidade.
O lugar que já foi uma escola dá, agora, uma
valiosa lição.
Coluna originalmente publicada na
Folha Online, na editoria Pensata.
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