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REFLEXÃO


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pensata
28/06/2004
Quem será o melhor prefeito para São Paulo?

Basta fazer um conta bem simples para responder à questão lançada no título de desta coluna. No próximo ano, o Orçamento municipal será de R$ 14,4 bilhões. Mas, se cumprida a lei, terão de ser desembolsados cerca de R$ 8 bilhões para amortizar e pagar os juros da dívida.

Ou seja, São Paulo quebrou (ou melhor, quebraram São Paulo), não tem como pagar seus compromissos, muito menos pensar em investimentos. Não há ninguém que, seriamente, questione esse fato.

Diante desse monumental sufoco, a primeira e óbvia habilidade do futuro prefeito será a de realizar uma engenharia financeira e renegociar a dívida.

Quem não se impressiona com a baboseira mercadológica e nas ilusões de campanha, só pode estar interessado em saber qual é, nesse momento, o melhor plano de renegociação e a melhor pessoa para tocá-lo. Planos para educação, saúde, transportes, vêm depois. Infelizmente bem depois.


Coluna originalmente publicada na Folha Online, na editoria Pensata.

   
 
 
 

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