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projeto brincantes
17/01/2005
Trabalho é fruto de pesquisa

No anexo do Batalhão da Polícia Militar (BPM), os alunos aprendem dentro da perspectiva da interdisciplinaridade abrangendo as áreas de pesquisa (in loco); teatro (expressão corporal, técnica vocal, jogo dramático, improvisação); artes plásticas (confecção de máscaras, bonecos, adereços e estandartes); circo (acrobacias aéreas e malabarismo), música (flauta violão, teclado, bateria e percussão) e danças populares.

De menos de 40 alunos no lançamento em 2001 para os atuais 120 participantes, os artistas chegam ao ponto máximo da miscelânea cultural, incorporando as diversas manifestações artísticas em material pedagógico transformado em aulas e destas para o espetáculo Cantares e Folganças, com quase duas horas de duração e 34 participantes, num musical que mistura teatro, dança e circo, ressonantes no bumba-meu-boi, reisado, folguedos, cantigas de roda e pastoril, autos populares dramatizados e usados como metáforas durante o espetáculo. O talento de Cantares e Folganças rendeu aos artistas duas apresentações no Teatro José de Alencar, outra no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza.

Segundo a avaliação de Expedito Araújo, membro da Academia Limoeirense de Letras, os ´papangús´, de outras eras, são incorporados aos jovens de hoje, que ativados por mestres da cultura e entusiastas do ensino eclético, como que brincando de sorver a cultura popular, gerem a empreitada com parcos recursos e incontidas dificuldades, de toda ordem, regendo o processo cultural com a batuta do pioneirismo e do sacerdócio.

“Surge nesse contexto, o Projeto Brincantes. Como induz a própria terminologia, são integrantes jovens, que envoltos no mister do ensino sadio de mestres como o caso de Frank Lourenço, ele, e a pedagoga Márcia de Oliveira, que junto a outros idealistas, empenham-se na luta pela preservação de nossa história social, ajustando mais de uma centena de jovens que trocam hoje o pseudoprazer da ociosidade perigosa pelo deslanchar do conhecimento e do processo de aculturação sadia”.

Serviço:
ONG Oficarte - Projeto Brincantes de Teatro - Avenida Benjamim Constante, Russas Contato: (88) 9927-4494 ou 9927-4496.

As informações são do Diário do Nordeste.

 
 
 

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