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brasília
18/10/2004

Basta dar carinho para fazer uma criança feliz

Carinho e companheirismo. Essas são as palavras-chaves do Programa de Apadrinhamento Efetivo, desenvolvido por integrantes do Projeto Aconchego. O interessado vira padrinho ou madrinha de uma criança ou de um adolescente que mora nos abrigos do DF. O padrinho deve dar apenas afeto.

Criado em 2002, o programa atende 25 crianças de três dos 21 abrigos do DF. O número de crianças e adolescentes que ainda não contam com esse apoio é muito maior, chegando a 840 meninos e meninas. Já o número de pessoas que se dispõem a ser um padrinho é bem menor. Das 90 pessoas inscritas para participar do programa, este ano, apenas 14 compareceram ao primeiro encontro, sábado, na Vara da Infância e Juventude.

Segundo Jandimar Guimarães, presidente do Projeto Aconchego, a idéia do programa é fazer com que esses jovens possam estabelecer uma relação afetiva com o padrinho. Para isso, os interessados são preparados para lidar com as crianças, que têm todo um histórico de sofrimento.

A primeira etapa é um curso. Em seguida, há um encontro monitorado, para ver se há empatia entre interessado e criança. Havendo, o trabalho começa a ser posto em prática. Os padrinhos são autorizados a visitá-los e até os levarem para passear.

Solteira e sem filhos, a servidora pública Paula Oliveira Lima, 31 anos, diz que o apadrinhamento de dois irmãos, um de sete e outro de 11 anos, é um aprendizado mútuo. De mundos completamente diferentes, padrinho e afilhado trocam experiências de vida que estimulam a convivência. "É muito bom saber que hoje eles são pessoas mais motivadas", diz.

O padrinho não tem nenhuma obrigação financeira com o afilhado. Mas tem algumas regras a seguir, entre elas visitar a criança pelo menos duas vezes por mês e se dispor a participar de reuniões mensais de acompanhamento do programa.

A ajuda de custo fica por conta de um colaborador, uma pessoa que quer ajudar, mas não dispõe de tempo para estar com os jovens.

Ex-coordenador de um programa similar no Rio Grande do Sul, Mozar Artur Dietrich diz que a ajuda do governo é fundamental. "Essa é uma obrigação do governo de cada estado; sem o apoio dele é difícil atuar."

 

As informações são do Jornal de Brasília.

 
 
 

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