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Marta pode dar um banquete para o namorado?

Marta Suplicy recebeu críticas por oferecer um banquete para comemorar o aniversário de seu namorado, Luis Favre. Merece?

Em essência, foi acusada de deslumbrada; afinal, mal se separou, ex-marido ainda deprimido com o rompimento, faz uma festa convidando a cúpula do partido. O requinte - ou suposto requinte do bufê - seria um sinal de "alienação", em contraste com a crise social em que estão metidos o Brasil no geral e a cidade de São Paulo em particular.

É, evidentemente, um assunto apetitoso. Quase tudo o que se refere à família Suplicy, a família mais "pop" do Brasil, chama a atenção- no domingo passado, por exemplo, estavam os três, pai, mãe e o filho Supla na "Casa dos Artistas". Todos, ali, têm um pendor às luzes, sejam do palco ou sejam das tribunas.

O que importa, porém, é o seguinte: se Marta Suplicy não gastou um único centavo dos cofres públicos, direta ou indiretamente, para promover tal festim, ninguém, rigorosamente ninguém, tem nada a ver com isso.

O perigo é a opinião pública suspeitar e, provavelmente vai suspeitar, que o banquete faça parte do hábito dos políticos tirarem proveito do poder.

A verdade é que Marta sempre gostou de dar festas; e ela tem o direito de continuar se divertindo. O problema da imagem provocada por esse tipo de encontro é dela e, de quebra, do PT, que, com cada vez mais poder, transformou-se em alvo das críticas, muitas delas levianas, que disparava.

 
 
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