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O que eu vou ser?

Uma experiência desenvolvida nos Estados Unidos mostra como ensinar ética a futuros executivos e empresários: levá-los para a cadeia. Nem que seja por algumas horas.

O estudo de ética nos negócios faz parte do MBA da Pepperdine University, na Califórnia. Para reforçar e ilustrar o conteúdo de sala aula, os alunos são convidados a visitar um presídio, onde conversam com empresários e executivos, presos por terem ferido a lei _ quase todos, a exemplo da audiência, com diploma de curso superior e MBAs, incompetentes em sua esperteza.

Depois do experiência na cadeia por algumas horas, os estudantes se mostraram, provocados mais pelo medo do que senso de honestidade, a encarar com ainda mais reverência a lei.

Vamos supor que tentássemos reproduzir tal experiência no Brasil. A primeira e óbvia pergunta: quantos empresários ou executivos estão na cadeia e poderiam dar uma aula prática sobre os perigos da transgressão?

A reposta é também óbvia. O curso seria, portanto, um fracasso por falta de material didático.

Assunto que predomina as eleições municipais, especialmente visível em São Paulo, ética ( ou melhor, a falta de tem uma notável falha didática _ a falta de punição às transgressões cotidianas.

Centralizam-se os alvos no poder público e, em muito menor escala, no poder empresarial. E muito menos ainda na esfera privada. Tipo: jogar papel no chão, furar fila, subornar guarda de trânsito, andar em alta velocidade, estacionar em fila dupla, e por aí vai.

O problema, difícil de admitir, é que a falta de ética na política é, em boa medida, apenas e tão-somente reflexo da falta de ética da sociedade, acostumada à impunidade.

Há poucos políticos, porque existem poucos empresários e executivos enjaulados. Ou pouquíssima gente multada por depredar ou sujar o espaço público.

 

 
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