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Teste de maturidade

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, tem dito que se não aprovar logo a reforma da Previdência, aproveitando o início de governo, quando seu prestígio ainda está em alta, vai perder uma chance de economizar recursos públicos.

Mexer nos privilégios dos funcionários públicos, um dos ralos de dinheiro público, é um monumental teste de maturidade do PT, no geral, e de Lula, em particular.

É obviamente um absurdo um aposentado do serviço público custar, em média, R 14 mil por ano, enquanto o pobre mortal, do INSS, consome pouco mais de R$ 600. Manda o bom senso que se tire do bolso do funcionário o complemento de sua aposentadoria.

Esse bom senso, porém, vai produzir uma batalha, gerando lobbies no Congresso. Mais importante, vai atiçar grupos dentro do PT, onde o funcionalismo ganhou considerável espaço.

Brigar com essas corporações vai mostrar até onde o PT está disposto a drenar os recursos desperdiçados para a questão social _ e colocar o interesse público acima dos interesses corporativos.

A grande revolução social brasileira é desmontar os grupos e interesses que fazem barreiras para que o dinheiro chegue diretamente aos mais pobres _ e aí vai do empresário que se beneficia de incentivos até o filho da família rica, que passou a vida pagando mensalidades caras, e estuda de graça nas universidades.

 
 
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