Consumo
cai e dívidas diminuem em SP
Inibido pelas restrições ao crédito
e com a renda em baixa, o paulistano comprou menos, mas aproveitou
o primeiro semestre de 2003 para limpar o nome. É o que mostra
um balanço da ACSP (Associação Comercial de
São Paulo). As consultas ao SCPC (Serviço Central
de Proteção ao Crédito) e ao Usecheque caíram
3,7% e 1,5%, respectivamente, em relação ao mesmo
período de 2002.
Paralelamente, o cancelamento de registro de carnês
inadimplentes aumentou 10,9% na primeira metade do ano. Consequência
da retração no consumo e maior rigor na concessão
de crédito, aponta Marcel Solimeo, economista da ACSP. Segundo
ele, pesquisa realizada pela entidade no mês passado mostra
que 88% das pessoas ouvidas que renegociaram ou quitaram suas dívidas
o fizeram usando o salário, o que implicou redução
de gastos.
"Como as pessoas compraram menos, por causa
de juros altos, queda da renda e desemprego, aproveitaram para quitar
débitos. Ao mesmo tempo, os credores ofereceram condições
mais vantajosas para o pagamento de dívidas", diz o
diretor.
O registro de carnês inadimplentes por mais de 30 dias aumentou
apenas 0,4% no período. "Os lojistas estão se
protegendo mais do calote", acredita Solimeo.
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