Associação
espera reduzir pela metade casos de acidentes de trabalho
A Associação
Brasileira para Prevenção de Acidentes (Abpa) espera
reduzir em 50% o número de mortes no trabalho até
2003, em relação 1998. Em 2001, foram registrados
368 mil acidentes contra 339 mil, em 2000. A queda significa uma
economia R$ 2 bilhões ao País. "A redução
colabora para melhorar a imagem do País e também reduz
o risco Brasil", diz o presidente da Abpa, Mauro Daffre.
A elevação
na meta, fixada em 25%, há cinco anos, foi anunciada ontem
no IX Encontro Nacional de Saúde, Segurança e Meio
Ambiente (Enassna). Durante o evento foi divulgado que os acidentes
de trabalho diminuíram 6% no ano passado. Segundo Daffre,
a queda nos acidentes, inclusive os fatais, tem ligação
com o pacto fechado, em 1996, entre empregadores, trabalhadores
e governo federal. Além disso, a segurança no trabalho
é um item importante e de destaque nos projetos de responsabilidade
social das empresas atualmente.
O resultado
do trabalho da comissão está entre as propostas do
encontro que serão entregues ao presidente eleito, Luiz Inácio
Lula da silva (PT). A Abpa acredita que o setor receberá
atenção especial do presidente eleito por Lula da
Silva, quando metalúrgico, ter sido vítima de acidente
no trabalho ao perder um dedo da mão esquerda.
Leia
mais:
- Meta mais ambiciosa para
diminuir óbitos
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Meta
mais ambiciosa para diminuir óbitos
A Associação
Brasileira para Prevenção de Acidentes (Abpa) espera
reduzir em 50% o número de mortes no trabalho até
2003, em relação 1998. A elevação na
meta, fixada em 25%, há cinco anos, foi anunciada ontem no
IX Encontro Nacional de Saúde, Segurança e Meio Ambiente
(Enassna), o mais importante encontro do setor no País, que
ocorre até amanhã no município de Santos, litoral
de São Paulo. No encontro foi divulgado que os acidentes
de trabalho diminuíram 6% no ano passado.
Em 2001, foram
registrados 368 mil acidentes contra 339 mil, em 2000. A queda significa
uma economia R$ 2 bilhões ao País. "A redução
colabora para melhorar a imagem do País e também reduz
o risco Brasil", diz o presidente da Abpa, Mauro Daffre.
Segundo ele,
a queda nos acidentes, inclusive os fatais, tem ligação
com o pacto fechado, em 1996, entre empregadores, trabalhadores
e governo federal. "Os esforços foram somados e todos
atuam com o mesmo peso nas decisões da comissão",
diz. Daffre cita que hoje a segurança no trabalho é
um item importante e de destaque nos projetos de responsabilidade
social das empresas.
O resultado
do trabalho da comissão está entre as propostas do
encontro que serão entregues ao presidente eleito, Luiz Inácio
Lula da silva (PT). "É uma experiência positiva
e que pode colaborar com o novo governo dentro do pacto social",
diz Daffre.
Daffre acredita
que o setor receberá atenção especial do presidente
eleito por Lula da Silva, quando metalúrgico, ter sido vítima
de acidente no trabalho ao perder um dedo da mão esquerda.
Do total de
acidentes registrados no ano passado, 283,1 mil ocorreram dentro
das empresas; 38,9 mil no trajeto para o trabalho e os 17,4 mil
são doenças ocupacionais, como os Distúrbios
Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (Dort).
Entre as doenças
profissionais, a redução chegou a 10,89% em relação
ao ano 2000. Já os casos fatais, que em 1998 somavam 3.896
óbitos, baixou para 2.557, em 2001. Para Daffre, os bons
resultados decorrem do esforço das entidades e empresas,
a dedicação dos profissionais de segurança
e a eventos úteis ao setor, como o que ocorre em Santos e
que reúne representantes dos empresários, trabalhadores
e governo. O ministro do Trabalho e Emprego, Paulo Jobim Filho,
participa do Enassma. Durante o encontro 60 empresas que reduziram
em 20% os acidentes serão premiadas.
(Gazeta Mercantil
- 12/11/02)
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