Home
 Tempo Real
 Coluna GD
 Só Nosso
 Asneiras e Equívocos 
 Imprescindível
 Urbanidade
 Palavr@ do Leitor
 Aprendiz
 
 Quem Somos
 Expediente


Dia 14.11.02

 

Empreendedorismo no Brasil acontece por necessidade, revela estudo

O Brasil está caindo no ranking internacional do empreendedorismo. No entanto, o país sobe algumas posições quando a avaliação é feita a partir do motivo que leva as pessoas a abrir um negócio: necessidade e não por oportunidade. A dificuldade em encontrar trabalho é a motivação de 55,4% dos empreendedores, o que dá ao Brasil a maior taxa de atividade por necessidade (7,5%) dos 37 países pesquisados.

A pesquisa é feita desde 1999 pelo Global Entrepreneurship Monitor (GEM), instituição criada pela London Business School e pelo Babson College de Boston (EUA). O Brasil participa desde 2000, via Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Paraná (IBQP). Na primeira vez em que foi avaliado, junto com 21 países, o Brasil foi classificado como a primeira nação em iniciativa empreendedora. No ano seguinte, já com 28 países participando da pesquisa, ficou em quinto lugar.

Segundo o estudo, o empreendedorismo por necessidade tende a ser maior entre os países em desenvolvimento, "onde as dificuldades de inserção no mercado de trabalho levam as pessoas a buscar alternativas de ocupação". "Este índice (do empreendedorismo movido pela necessidade) deve servir de alerta para nossa sociedade", disse o presidente do IBQP-PR, Sérgio Prosdócimo, ressaltando que o Brasil precisa mudar, "e rapidamente", suas políticas de apoio às micro e pequenas empresas.

De acordo com o levantamento do GEM, os grandes entraves para as micro e pequenas empresas estão no acesso e no custo do capital necessário; na elevada carga de tributos e exigências fiscais e legais; na capacitação para a gestão do negócio e no fato de que políticas e programas dedicados ao setor não serem adequados à realidade do empreendedor.

Leia mais:
    - Brasileiro torna-se empreendedor por "necessidade", aponta estudo

 

 
                                                Subir    

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Brasileiro torna-se empreendedor por "necessidade", aponta estudo

O Brasil está caindo no ranking internacional do empreendedorismo e, o que é pior, sobe quando a avaliação é feita a partir do motivo que leva as pessoas a abrir um negócio: necessidade e não por oportunidade. A dificuldade em encontrar trabalho é a motivação de 55,4% dos empreendedores do país, o que dá ao Brasil a maior taxa de atividade por necessidade (7,5%) dos 37 países pesquisados.

A pesquisa é feita desde 1999 pelo Global Entrepreneurship Monitor (GEM), instituição criada pela London Business School e pelo Babson College de Boston (EUA). O Brasil participa desde 2000, via Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Paraná (IBQP). O resultado foi apresentado ontem, simultaneamente em Curitiba e Nova York.

Na primeira vez em que foi avaliado, junto com 21 países, o Brasil foi classificado como a primeira nação em iniciativa empreendedora. No ano seguinte, já com 28 países participando da pesquisa, ficou em quinto lugar. Agora aparece em sétimo entre 37 nações. A taxa inicial, segundo o coordenador geral do projeto, Marcos Mueller Schllemm, ainda refletia pequeno surto de crescimento da economia verificado naquele ano, pré-apagão.

Dois países que aparecem à frente do Brasil em capacidade empreendedora integram a pesquisa pela primeira vez neste ano: Chile (terceiro lugar) e Tailândia, que lidera o ranking geral e ocupa também a melhor posição quando se contrapõem oportunidade e necessidade.

As demais nações mais empreendedoras que o Brasil são Índia, Coréia, Argentina e Nova Zelândia. Entre os países desenvolvidos, os Estados Unidos ocupam a 11ª colocação; o Canadá, a 13ª; Itália, Inglaterra e Alemanha aparecem nas posições 22, 23 e 24; a França é a 34ª. Em todas as pesquisas, o Japão surge como o país com a menor taxa de empreendedorismo.

O estudo mostra que, de forma geral, o empreendedorismo por necessidade tende a ser maior entre os países em desenvolvimento, "onde as dificuldades de inserção no mercado de trabalho levam as pessoas a buscar alternativas de ocupação". A comprovar a afirmação, apenas três países têm taxas de abertura de negócios por necessidade maior que a taxa de oportunidade - Brasil, Argentina e China.

"Este índice (do empreendedorismo movido pela necessidade) deve servir de alerta para nossa sociedade", disse o presidente do IBQP-PR, Sérgio Prosdócimo, ressaltando que o Brasil precisa mudar, "e rapidamente", suas políticas de apoio às micro e pequenas empresas.

A posição da Argentina, que aparece em quinto no ranking do empreendedorismo, se deve, na avaliação do diretor técnico do Sebrae, Vinícius Lummertz, aos nichos de mercado abertos depois da recente "quebradeira" de empresas. A crise "abre oportunidades para a taxa de crescimento do empreendedorismo", afirmou. O Sebrae financia a pesquisa no Brasil.

"Se 97% dos empregos são gerados na pequena empresa, porque não apoiar de fato esse setor?", questionou Lummertz, indicando a "necessidade radical de mudar a cultura empreendedora do Brasil". De acordo com o levantamento do GEM, os grandes entraves estão no acesso e no custo do capital necessário; na elevada carga de tributos e exigências fiscais e legais; na capacitação para a gestão do negócio e no fato de que políticas e programas dedicados ao setor não são adequados à realidade do empreendedor.

No ranking do apoio ao empreendedorismo e da existência de políticas corretas e facilidades para a abertura de negócios, o Brasil aparece na 34ª posição entre os 37 países. Avaliando as taxas de empresas nascentes (com até três meses) e novas empresas (até 42 meses), a pesquisa do GEM no Brasil mostrou também que, apesar do número de novos negócios estar acima da média dos outros países, "ficou bem abaixo do patamar do ano anterior" - 5,7% ante 9,2% em 2001.

Para os técnicos, a redução é causada provavelmente pelo "contexto econômico adverso". No total, o levantamento estima a existência de 14,4 milhões de empreendedores no Brasil. Destes, a maioria (27%) está na faixa etária dos 25 aos 34 anos. As mulheres empreendedoras passaram de 38% no ano passado para 42% em 2002.

(Valor - 14/11/02)

 

 
                                                Subir    
 

 DIA 13.10.02

  Aposentadas sustentam e chefiam famílias brasileiras
   
 

 DIA 12.10.02

  Associação espera reduzir pela metade casos de acidentes de trabalho
   
 

 DIA 11.10.02

  Mais salário, menos educação
   
 

 DIA 08.10.02

  Acordo entre países do Mercosul dá passe livre aos cidadãos latino-americanos
   
 

 DIA 07.10.02

  Acordo entre países do Mercosul dá passe livre aos cidadãos latino-americanos
   
 

 DIA 06.11.02

  Empresas brasileiras têm 70% de suas dívidas em dólar, revela estudo
   
 

 DIA 05.11.02

  Governo de FHC foi bom... para a elite