PT
não abre mão de direitos trabalhistas
Para combater
o desemprego, o governo do presidente eleito Luiz Inácio
Lula da Silva não deverá extinguir benefícios
trabalhistas ou reduzir salários. É o que defende
o deputado Jaques Wagner (PT-BA), cotado para assumir o Ministério
do Trabalho.
O deputado se
referiu às propostas que constam em estudo do Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Banco Mundial (Bird)
sobre mercado de trabalho. O material foi apresentando oficialmente
ontem no seminário Mercado de Trabalho Brasileiro: Uma Agenda
de Reformas.
O documento
propõe, entre outros itens, a diminuição dos
salários e o fim do pagamento ao trabalhador da multa sobre
o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Os recursos arrecadados com a multa de 40% do FGTS, e o dinheiro
do abono salarial do PIS/Pasep seriam destinados a um fundo criado
para beneficiar os trabalhadores mais pobres.
O diretor de
Estudos Sociais do Ipea, Ricardo Paes de Barros, estima que este
fundo pode arrecadar até R$ 5 bilhões por ano. O estudo
prevê ainda que o seguro-desemprego deve ser transferido dos
trabalhadores com carteira assinada para os informais. Paes de Barros
defende a revisão dos contratos de trabalho vigentes, impondo
menos obrigações para os empregadores e abrindo a
possibilidade de negociação dos funcionários
em relação a benefícios garantidos por lei.
Leia
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- PT
rejeita redução de direitos trabalhistas
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