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Juros
continuam iguais para quem toma empréstimo em banco
A diminuição
da Selic, a taxa básica de juros, de 26,5% para 26% terá
impacto quase nulo sobre a economia no curto prazo. Isolada, a redução
da Selic anunciada pelo Banco Central, na semana passada, diminui
em apenas 26 centavos a conta de juros de um correntista que usar
R$ 1.000 do limite do cheque especial por vinte dias.
Quem fizer um
crediário de 800 reais para pagar em 12 prestações
poderá comprar um cafezinho e talvez um pão de queijo
com os 2,52 reais economizados. As empresas, que hoje pagam juros
médios de 82,9% ao ano, continuarão com uma carga
no patamar de 82%. E isso apenas se os bancos repassarem integralmente
o meio ponto porcentual da redução da Selic às
taxas que cobram de seus clientes.
Mas, dizem os
especialistas, que examinar a redução da taxa apenas
por seus resultados imediatos é um equívoco. Embora
ínfima, a queda da Selic tem valor simbólico. A decisão
do Comitê de Política Monetária (Copom), órgão
que define a taxa, foi interpretada como um sinal de que o Banco
Central considera a inflação controlada e que, portanto,
chegou a hora de baixar os juros.
Leia
mais:
- Uma
redução simbólica
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