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Semana de 28.01.02 a 03.02.02

 

Crescimento da América Latina fica aquém do esperado

Os países latino-americanos atravessaram os anos 90 acreditando que, superada a hiperinflação, as portas para a prosperidade estariam abertas. Mas 2002 começa com o caos na Argentina e crises sociais e econômicas que se espalham por Venezuela, Chile, Equador, Colômbia e Peru. Apesar de detonadas por motivos diferentes - queda no preço do petróleo, fuga de capitais, violência ou instabilidade política -, elas têm como pano de fundo uma expansão econômica aquém da necessária para atender às demandas da população.

A crise atual é bem diferente do efeito Tequila de 1995, quando a desvalorização do peso mexicano contaminou as economias da região. O colapso da Argentina, dizem os especialistas em América do Sul, não provocou o mesmo contágio. Foi o ambiente global recessivo - com desaceleração em EUA, Europa e Japão - que expôs os problemas estruturais de cada uma dessas economias.

Enquanto esses países não superarem os entraves ao crescimento econômico, será preciso fazer ajustes permanentes. Os principais problemas são a falta de competitividade das exportações e a dependência das exportações de produtos primários, seja petróleo, metais ou soja e agrícolas como no Brasil. A América Latina ocupa, na média, a posição de número 40 entre as 75 economias avaliadas, sendo que 15 países da região estão abaixo da 50 colocação.

Leia mais
- Falta de competitividade paralisa América Latina

 
 
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Falta de competitividade paralisa América Latina

Os países da América Latina atravessaram os anos 90 acreditando que, superada a hiperinflação, as portas para a prosperidade estariam abertas. Mas 2002 começa com o caos na Argentina e crises sociais e econômicas que se espalham por Venezuela, Chile, Equador, Colômbia e Peru.

Apesar de detonadas por motivos diferentes - queda no preço do petróleo, fuga de capitais, violência ou instabilidade política - elas têm como pano de fundo uma expansão econômica aquém da necessária para atender às demandas da população. E o principal entrave ao crescimento é um problema detectado há pelo menos 50 anos: falta de competitividade das exportações.

"Os anos 90 foram uma década de reformas com importantes conquistas, principalmente a estabilidade dos preços, mas 2001 foi um momento de virada, cheio de traumas para a economia da região", diz Renato Baumann, diretor do escritório da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal).

A crise atual é bem diferente do efeito Tequila de 1995, quando a desvalorização do peso mexicano contaminou as economias da região. O colapso da Argentina, dizem os especialistas em América do Sul, não provocou o mesmo contágio. Foi o ambiente global recessivo - com desaceleração em EUA, Europa e Japão - que expôs os problemas estruturais de cada uma dessas economias.

"Enquanto esses países não superarem os entraves ao crescimento econômico, será preciso fazer ajustes permanentes", diz o boliviano Enrique García, presidente da Comissão Andina de Fomento (CAF).

García sustenta que o principal obstáculo ao crescimento é justamente a dependência das exportações de produtos primários, seja petróleo, metais ou soja e agrícolas como no Brasil. Ele cita o índice de competitividade externa de padrão internacional, usado pelo Fórum Econômico Mundial: a América Latina ocupa, na média, a posição de número 40 entre as 75 economias avaliadas, sendo que 15 países da região estão abaixo da 50 colocação.

(O Globo)

 
 
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