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pesquisa
03/03/2005
Pobreza na infância cresce nos países ricos

A proporção de crianças que vivem na pobreza aumentou em 17 nações ricas desde o início da década de 90. É o que revela o relatório Pobreza na Infância nos Países Ricos lançado hoje, dia 1º de março, pelo Centro de Pesquisas Innocenti, do UNICEF, em Florença, Itália. O estudo analisou 26 dos 30 países membros da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). O Brasil não está entre os analisados.

A pesquisa aponta as condições do mercado de trabalho e a aplicação das políticas governamentais entre os fatores determinantes para o índice de pobreza na infância nos países analisados. Segundo o documento, essa taxa pode ser reduzida em até 40% se houver mais investimento governamental com benefícios sociais à família.

De acordo com o relatório do UNICEF, nos últimos 15 anos houve redução do índice de pobreza em apenas quatro países: Austrália, Noruega, Reino Unido e Estados Unidos. Este último, apesar da melhora, acompanha o México nas piores posições do ranking. Uma a cada cinco crianças americanas vive em condições inadequadas para seu bom desenvolvimento. A Noruega é o único país considerado como exemplo, com índice de pobreza muito baixo e continuando a cair.

Países nórdicos investem mais em benefícios sociais
Dinamarca e Finlândia têm a menor porcentagem de crianças e adolescentes pobres, com menos de 3%. Os dois países fazem grandes investimentos no combate a pobreza na infância. Pelo menos um décimo do PIB é aplicado em benefícios sociais, atendendo meninos e meninas com idade entre 0 e 6 anos de famílias de baixa renda. Suécia e Bélgica também seguem a mesma estratégia. Ambas as nações apresentam taxas de pobreza inferiores a 10%, no que diz respeito ao público infanto-juvenil.

Saiba quais são os países integrantes da OCDE
Os 30 países que integram a OCDE hoje são Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Coréia do Sul, Dinamarca, Eslováquia, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Japão, Luxemburgo, México, Noruega, Nova Zelândia, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Suécia, Suíça e Turquia.

As informações são do site da ANDI ( Agência de Notícias dos Direitos da Infância).

   
 
 
 

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