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apoio
03/11/2004
Faculdade cria serviço dermatológico no ABC para pacientes com câncer

A dermatologista Dolores Gonzalez Fraga costumava ver passar, ao lado do ambulatório em que trata da estética de mulheres saudáveis, pacientes que tinham perdido o cabelo ou ganhado cicatrizes no tratamento do câncer.

Um dia Fraga teve uma idéia, a de expandir seus conhecimentos de cosmiatria para
ajudar também quem está doente. O projeto, após o teste de um ano, ganhou forma: um ambulatório especial que faz a reabilitação dermatológica de pacientes com câncer.

O serviço gratuito começa a funcionar hoje na Faculdade de Medicina do ABC, em Santo André (Grande São Paulo), que completou 35 anos neste ano. O ambulatório tem uma equipe que, além de dermatologistas, conta com esteticistas, fisioterapeutas e professores de educação física. O intuito é dar solução ou melhorar problemas dermatológicos de pacientes em tratamento contra o câncer, como a perda de cabelos e o ressecamento da pele.

"Não existe ainda uma dermatologia para a oncologia", afirma Fraga. Um outro objetivo do serviço é produzir estudos para a área. O ambulatório tem o apoio da Psiquiatria e da Cirurgia Plástica da faculdade, para onde serão encaminhados casos que necessitarem dessas especialidades.

Fraga explica que um dos problemas pouco conhecidos dos pacientes com câncer em tratamento com radioterapia é a radiodermite, que deixa a pele extremamente sensível e vermelha. Segundo ela, é possível prevenir as alterações com cremes especiais. Para manchas no rosto, o serviço faz a prevenção com o aconselhamento de filtros solares.

Muitos pacientes ganham estrias em razão da associação da quimioterapia -que resseca a pele- com corticóides, que engordam, explica Fraga. Cremes hidratantes também podem ajudar na prevenção. Já a perda temporária de fios das sobrancelhas é disfarçada com tatuagens de hena. Outros tipos de maquiagem são disponibilizados às pacientes para encobrir cicatrizes, além de perucas, fornecidas pela ONG Viva Melhor.

O ambulatório recebeu a doação de aparelhos que medem a textura da pele, hidratação, elasticidade e cor, o que permite que também teste a eficácia dos tratamentos, ajudando no desenvolvimento de novos produtos da indústria farmacêutica.

As informações são da Folha de S.Paulo.

   
 
 
 

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