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educação
08/11/2004
Novo exame do ensino superior é aprovado por alunos

Em sua primeira versão, o exame que avalia a qualidade do ensino superior no Brasil, realizado ontem, foi elogiado pelos alunos. O Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) trouxe um novo formato, com questões de conteúdo geral (como globalização, ética e biodiversidade), além das perguntas específicas de cada uma das 13 áreas avaliadas.

Aluno do quinto ano de odontologia na Uniban, Caio Caputo, 23, considerou a prova boa. "As questões foram bem formuladas, com casos adequados ao dia-a-dia." Carina Granato, 24, formou-se no ano passado em psicologia, quando fez o Provão. Neste ano, foi avaliada novamente, mas agora como primeiranista do curso de educação física da Unip. Para ela, o Enade (que substitui o Provão) tinha questões mais abrangentes, mas os enunciados eram complicados e longos. "Precisamos ler e reler para entender o que estava sendo perguntado."

O presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), Eliezer Pacheco, disse estar "satisfeito" com a aplicação do Enade. Dos 156 mil estudantes sorteados para o exame (de 2.187 cursos), 90,16% compareceram. Fizeram o exame de forma voluntária 918 alunos.

Os resultados devem ser divulgados no início de 2005 e serão utilizados pelo Ministério da Educação para a concessão ou não de reconhecimento dos cursos.

Participação Voluntária
A paulistana Gabriela Censon de Oliveira, 24, representa o grupo de cerca de 0,5% dos que participaram da prova de maneira voluntária. "Eu quis fazer a prova para avaliar o meu desempenho, até para ver como me sairia em concursos públicos", conta a estudante do quinto ano de odontologia da Unisa.

Outra novidade neste ano em relação ao antigo Provão foi a avaliação de alunos ingressantes na faculdade. O objetivo do Inep é medir a evolução desses estudantes, mas alguns não concordaram com a convocação. Na opinião de André Dias, 19, aluno de educação física na Unip, sua presença na prova foi "inútil", pois, disse ele, os assuntos "são quase todos referentes ao quarto ano".

As informações são da Folha de S.Paulo.

   
 
 
 

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