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exploração sexual
10/02/2005
Campanha "Brasil. Quem ama protege" será mantida durante todo o ano

Intensificada em todo o país durante os dias de carnaval, a campanha contra a exploração sexual infanto-juvenil "Brasil. Quem ama protege" continuará com suas ações no decorrer do ano junto aos empresários ligados ao turismo. A segunda fase da campanha, que começou em 2004, foi desencadeada neste carnaval e vai até março, informou o coordenador de Ações do Ministério do Turismo, Sidney Alves Costa, em entrevista à Rádio Nacional AM.

"A idéia é conscientizar a população sobre o problema e mobilizar a população para que, sabendo de casos, sabendo de situações de violações, denuncie pelo nosso telefone (0800990500), que é gerenciado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos, para que ela possa agir diante desses casos", explicou o coordenador.

Nesta segunda etapa, Sidney Alves Costa disse que a proposta é trabalhar com medidas de conscientização contra a exploração sexual juvenil, com a participação do empresariado do setor turístico e representantes da sociedade civil organizada que aderiram à campanha e às ações do governo.

Na última semana de janeiro, a Secretaria Especial de Direitos Humanos apresentou relatório com um diagnóstico sobre a exploração sexual infanto-juvenil no Brasil. O coordenador destacou que a documentação confirmou uma suspeita do Ministério do Turismo: a prática sexual contra crianças e jovens não é cometida apenas por estrangeiros e não está limitada às capitais de turismo da região Nordeste. "O problema está em todo o Brasil e não pode ser tratado somente em algumas regiões, por isso é que a mobilização de verão e de Carnaval está sendo levada para todas as regiões", afirmou Costa.

A partir de março, o Ministério do Turismo pretende iniciar a terceira fase da campanha com um conjunto de ações em todos os estados a fim de discutir a questão com os agentes e operadores de turismo. Para Sidney Alves Costa, vários fatores levam os adolescentes a entrar no caminho da prostituição. "Pode ser por razões de natureza sócio-econômica ou por agenciamento criminoso. Em algumas situações, nós temos alguns contingentes culturais, pois há uma lógica em determinadas regiões de uma iniciação sexual muito precoce", acrescentou o coordenador.

Ele ressaltou que muitas denúncias recebidas mostram que "as próprias famílias introduzem as crianças nessas práticas". Segundo Costa, o tratamento da prostituição de crianças e adolescentes deve ser realizado de forma interdisciplinar, com a participação de todos os ministérios.


Serviço:

informações : http://www.turismo.gov.br
Denúncias de casos de exploração sexual contra adolescentes podem ser feitas pelo 0800-990500.

As informações são do site No olhar, de Fortaleza - CE.

   
 
 
 

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