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INCLUSÃO DIGITAL
10/11/2004
Internet de banda larga avança para o campo

Qualquer propriedade rural ou agroindústria do país já pode ter acesso à internet rápida, esteja localizada onde estiver.

Pelo menos 3.000 fazendas já adotaram o recebimento de sinal de acesso à rede mundial por banda larga (rápida). A tecnologia ganha espaço no campo devido à diminuição dos custos e à viabilidade técnica.

Além do acesso por rádio ou cabo, é possível optar pelo uso do sistema satelital para navegar na internet a partir de uma fazenda. Essa opção, por enquanto, tem sido mais difundida entre clientes corporativos de médio e grande portes da região Sudeste.

Granjas com produção em escala, empresas de fertilizantes, usinas de açúcar e fazendas que promovem leilões de gado e outros animais estão entre os atuais usuários da internet rápida.

Essa tecnologia tem sido usada para interligar unidades, facilitar o contato com clientes e fornecedores, fazer cotações e exibir produtos, como animais que são vendidos on-line.

"Um novo uso que as agroempresas têm feito com o acesso à internet é promover o treinamento de funcionários à distância. Um exemplo é quando uma empresa precisa difundir uma nova forma de manejo para todas as suas fazendas", afirmou Zaima Mendes Oliveira Milazzo, analista de desenvolvimento de produtos da CTBC, operadora com sede no Triângulo Mineiro.

Antena
A expansão da internet no campo só está sendo possível devido aos avanços tecnológicos que permitem que mais usuários compartilhem um espaço no satélite. A compactação do tamanho das antenas receptoras (de até dois metros de diâmetro, em média, para 75 centímetros de diâmetro) também ajuda.

"As grandes fazendas estão em localidades não-atendidas pelos sistemas tradicionais de acesso à internet. Mas os empresários do campo querem agilizar seus negócios, ganhar mais e ter mais informações diretamente no local da produção. A solução, então, tem sido o uso do satélite, que ficou com custo até 50% menor do que há dez anos", diz Claudio Frugis, da Nera, uma das empresas que comercializam os equipamentos no Brasil.

Afora a antena que receberá o sinal de satélite, que pode ser mantida por uma placa de energia solar, e o modem satelital, que levará as informações para o computador ou para a rede de computadores, não há diferença na navegação em relação à conexão convencional.

O serviço para as propriedades rurais pode funcionar 24 horas, sete dias por semana, dependendo da necessidade, e tem regularidade do sinal -de acordo com os fabricantes da tecnologia- até superior ao sinal por cabo.

As empresas que exploram a tecnologia de internet via satélite negociam com o governo federal para oferecer o serviço em escolas rurais, que poderiam se integrar na rede de ensino à distância.


JAIRO MARQUES
da Folha de S.Paulo

   
 
 
 

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