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emprego
17/03/2004
Indústria de SP contrata 7,4 mil em fevereiro

As indústrias paulistas criaram 7.442 postos de trabalho em fevereiro. Com isso, o nível de emprego subiu 0,49% no mês passado ante janeiro, segundo informação divulgada ontem pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

Trata-se do melhor resultado para um mês de fevereiro desde 1995, quando foram criadas 10.491 vagas. Na ocasião, houve crescimento de 0,48% no nível de emprego. Comparado com os meses imediatamente anteriores, fevereiro só perde para o de outubro do ano passado, quando o setor industrial brasileiro ensaiava uma recuperação vigorosa que acabou não se consumando.

Fevereiro registrou o segundo mês consecutivo em que houve variação positiva no emprego. Em janeiro, o índice foi de 0,14%, o equivalente a 2.123 vagas. No acumulado no ano, já foram abertos 9.565 postos de trabalho.

Para Cláudio Vaz, diretor do departamento de pesquisas da federação, o resultado positivo se deve a dois fatores: o desempenho dos setores ligados à exportação -principalmente agronegócios- e a sazonalidade da Páscoa, quando ocorrem contratações no setor de alimentação.

"O aumento do nível de emprego em fevereiro é superior às nossas expectativas, mas poderia ser ainda melhor. Não houve crescimento de vagas nos setores que servem ao mercado interno."

A Fiesp mantém sua previsão de crescimento do nível de emprego entre 1,5% e 3% neste ano. "Se a indústria exportadora mantiver o ritmo de crescimento, deverá ser responsável pela criação de pelo menos metade das vagas, ou cerca de 35 mil postos de trabalho", afirmou Vaz. "O resultado de fevereiro não foi suficiente para refazermos nossas previsões."

Dos 47 setores pesquisados pela Fiesp, 30 contrataram funcionários em fevereiro, 15 fecharam vagas e dois não registraram alteração. Os setores que mais elevaram o nível de emprego foram o de azeite e óleos alimentícios (aumento de 3,50% ante janeiro), o de bebidas (2,34%), o de massas e biscoitos (2,11%), o de produtos de cacau e balas (1,61%) e o de calçados de Franca (1,58%).

As maiores quedas foram registradas nos setores de mármores e granitos (-4,53%), de curtimento de couros e peles (-1,99%) e de aparelhos elétricos e similares.


 

CLAUDIA ROLLI
da Folha de S.Paulo

   
 
 
 

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