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universidade aberta
18/04/2005
Governo quer usar TV e apostila em projeto de universidade a distância

A Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação (MEC) apresenta hoje o projeto de criação de uma universidade aberta no país. A idéia é oferecer educação a distância (sem presença física do estudante na sala de aula) preferencialmente a professores do ensino básico sem diploma de ensino superior ou a profissionais em busca de cursos de atualização.

O projeto será apresentado pelo secretário Ronaldo Mota durante o seminário nacional da Abed (Associação Brasileira de Educação a Distância), em São Paulo.

Segundo Mota, a universidade aberta deve utilizar a televisão no ensino, com apoio de apostilas, método semelhante ao Telecurso 2000, supletivo desenvolvido pela Fundação Roberto Marinho. "Quem tiver acesso à internet poderá utilizá-la", diz ele.

Uma parte da carga horária será presencial. A previsão otimista do secretário é que a instituição comece a funcionar em 2007. As universidades públicas, principalmente as federais, serão convidadas a participar.

Antes de definir o projeto da universidade aberta, a secretaria quer observar os resultados de dois programas: a formação de uma rede de pesquisadores de educação a distância e a criação de consórcios com empresas estatais (como Banco do Brasil e Petrobras) para formação de professores e de funcionários públicos.

A previsão é que os 600 pesquisadores comecem a ser selecionados, por meio de concurso, em junho. Os escolhidos devem começar a trabalhar em 1º de setembro.

Os resultados das pesquisas serão utilizadas na formação dos consórcios. No dia 2 de maio, haverá reunião da secretaria com o fórum de empresas estatais do país para acertar o programa.

Ainda não há estimativa de quantos alunos a universidade aberta poderá atender. "Só de professores sem diploma são um milhão de possíveis alunos", diz.

Segundo a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), a partir de 2007 não poderão ser contratados professores sem curso de graduação.

As universidades abertas já funcionam em outros países. Na Inglaterra, por exemplo, conta com cerca de 200 mil estudantes.

Mota afirma que praticamente todos os cursos de graduação podem ser oferecidos de forma não-presencial. "Carreiras como medicina eu nunca vi em nenhum lugar do mundo", afirma. "Para os outros, não há impedimento."

FÁBIO TAKAHASHI
da Folha de S. Paulo

   
 
 
 

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