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saúde
18/12/2006
Doenças ligadas à obesidade crescem entre os paulistanos

Erika Vieira



Os paulistanos estão sofrendo cada vez mais de problemas relacionados à obesidade, mostra o estudo realizado pela Secretaria do Estado da Saúde. Cerca de 2 milhões de pessoas, correspondente a 20% da população da capital, têm três vezes mais risco de morte por enfarto ou derrame cerebral.

O estudo constatou o aumento da síndrome metabólica (doenças provenientes da obesidade), medindo a circunferência da barriga, pressão arterial, colesterol, diabetes e níveis de triglicérides e açúcar no sangue. A população de risco ficou entre as pessoas acima de 50 anos.

A má alimentação, o fumo e a falta de exercício físico são responsáveis por esse quadro. “Cuidar da alimentação e praticar atividade física, como subir escada não usar elevador, ajuda a prevenir o problema”, explica a nutricionista do Centro de Vigilância Epidemiológica, África Neumann.

“A pessoa obesa tem mais chance de ter diabete, a pressão arterial e o colesterol alto aumentam, enquanto que o bom colesterol fica baixo”, fala Neumann. A obesidade é fruto do acumulo de energia e as atividades físicas aumentam o gasto energético. Alimentação com base de fibras (verduras, legumes, frutas e cereais) também ajuda no processo de redução de peso, pois as fibras dão saciedade gástrica por ter o processo de digestão mais lento.

   
 
 
 

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