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boas notícias
21/01/2005
Relatório da ONU elogia Fome Zero

O Projeto do Milênio das Nações Unidas, um plano de ação para ajudar os países a cumprir os objetivos de desenvolvimento do milênio elogia o Fome Zero, uma das principais bandeiras do governo brasileiro. Na avaliação de um dos relatórios produzidos pelo projeto da ONU e lançados nesta semana, o programa brasileiro é bom exemplo de ação política e de mobilização para se tentar erradicar a fome.

A iniciativa brasileira é analisada em um dos 13 estudos setoriais, resultados de 13 forças-tarefas que envolveram 265 especialistas, coordenados pelo economista norte-americano Jeffrey Sachs, professor da Universidade Columbia e consultor do secretário-geral da ONU, Kofi Annan. Um desses estudos, intitulado “Eliminar a fome: isso pode ser feito”, debruça-se justamente sobre ações e políticas para cumprir uma das metas do primeiro dos oito Objetivos do Milênio: reduzir pela metade, entre 1990 e 2015, a proporção da população que sofre de fome.

Um dos pontos destacados pelo estudo é que a parceria entre setor público, organizações não-governamentais e empresas é fundamental para atacar o problema. “O sucesso em programas relacionados à fome pode ser maior quando os governos trabalham em parceria com ONGs e comunidades locais para conseguir apoio e empreender mudanças”, afirma o texto, para logo em seguida acrescentar: “o compromisso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em eliminar a fome no Brasil é um exemplo de ação política e apoio popular efetivos para a erradicação da fome”.

Um dos 36 boxes desse relatório de 275 páginas é dedicado exclusivamente ao Fome Zero, descrito como “uma estratégia ampla e integrada para reduzir a fome” e uma iniciativa à qual o governo brasileiro “deu alta prioridade”. O estudo destaca que o programa abrange cinco linhas de ação: gerar emprego por meio da reforma agrária; aumentar a oferta de alimentos de primeira necessidade por meio do apoio à agricultura familiar; reduzir o custo dos alimentos por meio de restaurantes populares, acordos com redes de supermercados e redução de impostos; fornecer auxílio emergencial (cesta básica, cupons de comida, merenda escolar gratuita etc.); e “usar o elevado compromisso do governo com as pessoas que passam fome para ampliar a consciência e o compromisso político na sociedade brasileira”.

Ainda assim, o relatório observa que o país avança apenas lentamente no cumprimento de algumas metas dos Objetivos do Milênio relacionadas ao assunto. Na América Latina, o Brasil, com Honduras e Nicarágua, é citado como exemplo de país que não está “fazendo progressos suficientes” na redução da proporção de crianças abaixo do peso.

As informções são do PNUD Brasil.

   
 
 
 

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