festival
21/07/2008

Visitante pode criar história própria no Anima Mundi

Keila Baraçal

Inventar animações, usando a areia como ferramenta. Este é um dos oito métodos que podem ser experimentados para quem conferir a 16ª edição do Anima Mundi, que acontece em São Paulo, entre os dias 23 e 27 de julho. Não é necessário ser profissional no ramo, precisa ter apenas uma dose razoável de criatividade e se deixar levar pela imaginação. Além das próprias invenções, os visitantes poderão conferir 441 filmes de 42 países – destes, 74 são brasileiros e, aproximadamente, 10 de São Paulo.

Tida como simples pelos organizadores do evento, a técnica com areia permite resultados “surpreendentes”. Para praticá-la, basta fazer um desenho com as pontas dos dedos numa camada de areia, disponível em uma mesa. É nela que um vídeo registra, quadro a quadro, todos os traços desenhados, formando um jogo entre o claro e o escuro.

Outro método é o chamado “Pixilation”. Neste caso, os novos criadores poderão fazer parte de suas próprias histórias. Eles entram em uma sala, se vestem com fantasias e projetam em um quadro os movimentos que quiserem. E assim, do mundo real, feito de carne e osso, passam a ser desenho.

Mas o Anima Mundi não é composto apenas de criações próprias. Há também outras produções, onde a animação é encarada de forma mais profissional. É o caso de “Livros”, dirigido por Paulo Muppet e Luciana Eguti. A obra concorre pela premiação de melhor filme, na categoria “Portfólio”. Dentro dele, está Mirela, uma menina que aprende a preservar elementos da natureza. “É uma película feita de 30 segundos e tem caráter comercial”, disse Muppet.

O diretor nasceu em Campinas e veio para São Paulo em 1996 para fazer faculdade na Escola de Propaganda e Marketing (ESPM). Logo de cara, se instalou na cidade e, pouco tempo depois, abriu uma empresa de animação, onde atua até hoje. “São Paulo, além de ser o lugar que escolhi para morar, tem grande riqueza humana. Animação é um trabalho coletivo, muito difícil de fazer sozinho e aqui há diversidade de bons profissionais.”

Em seu currículo, Muppet fez um filme que retrata alguns pontos conhecidos do município. Intitulado Tiger, a história acontece com um Tigre que passeia pelo Masp e Centro da cidade etc. O produto venceu o Anima Mundi de 2006 e outros 20 prêmios internacionais. “Acho que é o festival mais importante que temos no Brasil, em termos de animação”, disse.

Para quem quiser conferir essa e outras atrações, o Anima Mundi está passando no Memorial da América Latina e Centro Cultural Banco do Brasil. A programação completa está disponível www.animamundi.com.br

Inventar animações, usando a areia como ferramenta. Este é um dos oito métodos que podem ser experimentados para quem conferir a 16ª edição do Anima Mundi, que acontece em São Paulo, entre os dias 23 e 27 de julho. Não é necessário ser profissional no ramo, precisa ter apenas uma dose razoável de criatividade e se deixar levar pela imaginação. Além das próprias invenções, os visitantes poderão conferir 441 filmes de 42 países – destes 74 brasileiros e aproximadamente 10 de São Paulo.

Tida como simples pelos organizadores do evento, a técnica com areia permite resultados “surpreendentes”. Para praticá-la, basta fazer um desenho com as pontas dos dedos numa camada de areia, disponível em uma mesa. É nela que um vídeo registra, quadro a quadro, todos os traços desenhados, formando um jogo entre o claro e o escuro.

Outro método é o chamado “Pixilation”. Neste caso, os novos criadores poderão fazer parte de suas próprias histórias. Eles entram em uma sala, se vestem com fantasias e projetam em um quadro os movimentos que quiserem. E assim, do mundo real, feito de carne e osso, passam a ser desenho.

Mas o Anima Mundi não é composto apenas de criações próprias. Há também outras produções, onde a animação é encarada de forma mais profissional. É o caso de “Livros”, dirigido por Paulo Muppet e Luciana Eguti. A obra concorre pela premiação de melhor filme, na categoria “Portfólio” Dentro dele, está Mirela, uma menina que aprende a preservar elementos da natureza. “É uma película feita de 30 segundos e tem caráter comercial”.

Muppet nasceu em Campinas e veio para São Paulo em 1996 para fazer faculdade na Escola de Propaganda e Marketing. Logo de cara, se instalou na cidade e, pouco tempo depois, abriu uma empresa de animação, em que atua até hoje. “São Paulo, além de ser o lugar que escolhi para morar, tem grande riqueza humana. Animação é um trabalho coletivo, muito difícil de fazer sozinho e aqui há diversidade de bons profissionais.”

Em seu currículo, Muppet fez um filme que retrata alguns pontos conhecidos do município. Intitulado Tiger, a história acontece com um Tigre que passeia pelo Masp e Centro da cidade etc. O produto venceu o Anima Mundi de 2006 e outros 20 prêmios internacionais. “Acho que é o festival mais importante que temos no Brasil, em termos de animação”, disse.

Para quem quiser conferir essa e outras atrações, o Anima Mundi está passando no Memorial da América Latina e Centro Cultural Banco do Brasil. A programação completa está disponível www.animamundi.com.br

   
 
   
 

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