A partir
de julho, será proibido jogar entulho em aterros sanitários.
A resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente
determina ainda que cada município crie seu próprio
programa para aproveitar restos de construções.
Um desses programas funciona em Belo Horizonte. A prefeitura
descobriu que transformando o entulho em matéria-prima
através da reciclagem é possível se livrar
de um grande problema.
Toneladas de entulho são jogadas em terrenos baldios.
A cena, comum nas cidades brasileiras, é exemplo de
desrespeito ao meio ambiente e desperdício de material
que poderia ter destino nobre.
Os funcionários de uma construtora já aprenderam
a separar o lixo dos restos de tijolo e concreto. “Eu
não separava. Eu jogava tudo fora” – disse
o auxiliar de serviços gerais Geraldo Magela de Souza.
Antes a construtora tinha de pagar para jogar entulho. Agora,
o material é levado de graça para uma usina
da prefeitura de Belo Horizonte. Primeiro, os funcionários
retiram o que restou de lixo. Na seqüência, o material
passa por um moinho. Depois de triturado, o entulho com maior
concentração de concreto vai para outra etapa
do processo de reciclagem, em que se transforma em bloco de
concreto.
Em média, cada tonelada de entulho rende 800 blocos.
É uma economia para a prefeitura, que se tivesse comprar
material pagaria R$ 1 por unidade. Os blocos são usados
para erguer muros em uma escola municipal.
Outro tipo de entulho que tem mais terra do que concreto
serve de base na pavimentação de ruas e avenidas.
“O entulho deixa de ser jogado em córregos e
as obras ficam mais baratas para a comunidade” , avaliou
o gerente de reciclagem da prefeitura Jamir Nunes Coelho.
As informações são
do site do SPTV, da Rede Globo.
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