Leia
a repercussão da coluna: 180
mil jovens não conseguiram ocupar 872 empregos
Prezado
Senhor,
Lendo
sua matéria, me lembrei de uma tia-avó
solteirona que morreu solteira pois durante toda a vida
procurou o homem perfeito sem nunca tê-lo encontrado.
Se entre 180.000 jovens brasieliros as qualificações
exigidas pelas empresas foram tão grandes que
não conseguiram ser escolhidos os pouco mais
de 800 estamos fadados a ter empresas solteironas que
morrerao solteiras, pois seu nível de exigência
é excessivo frente ao que existe disponível
no mercado.
Acredito
que o jovem brasileiro e bem preparado mas lhe sao cobradas
exigências excessivas frente a jovens de outras
nações. Trabalhei numa empresa suiça
em que diversos profissionais vinham de la sem falar
uma palavra em português, sem que isso fosse um
empecilho a sua contratação e, em menos
de 03 meses, eles já se comunicavam muito bem
com os brasileiros em português sem que tivéssemos
que apelar para o francês ou o inglês.
Então
porque os jovens brasileiros têm que falar "inglês
fluentemente"? Uma língua se aprende com
vivência e não somente em escolas de diplomas.
Quero ver se ensinar engenharia para alguem que fale
perfeitamente o inglês, alemão ou russo
que seja, sem que este tenha uma sólida base
em matemática e ciências, qualquer que
seja a língua que tenha aprendido.
Então
essa exigência é desproporcional frente
a outras habilidades que os candidatos possuam. O campo
de competências do jovem brasileiro é maior
do que se pode pensar frente a outros países,
mas sua experiência e menor justamente porque
tem as portas fechadas em decorrência de exigências
descabidas em seu processo seletivo.
Os
números não mentem e nos forçam
a refletir.
“Euzim"
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