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cultura
13/04/2005
Estação da Luz abrigará museu da língua portuguesa até dezembro
 

São Paulo ganhará, até o fim do ano, um "parque de diversões da língua portuguesa". A Fundação Roberto Marinho anunciou que até dezembro de 2005 a Estação da Luz da Nossa Língua, museu sobre o idioma implantado em partes de três pavimentos do prédio da Estação da Luz, no centro da cidade, será inaugurado.

Com a abertura do espaço, que abrigará exposições sobre a língua falada no Brasil e sobre outras que influenciaram o português brasileiro, será concluído o projeto orçado em R$ 36 milhões, fruto da parceria entre a fundação, o Ministério da Cultura, a IBM Brasil, os Correios, a TV Globo, a Petrobras, a Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, a Vivo, a Eletropaulo, a Votorantim e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Para Isa Ferraz, cientista social coordenadora da elaboração do conteúdo do projeto, o museu é um espaço para o reconhecimento da língua portuguesa do Brasil. "Não queríamos um tratamento acadêmico ou de espetáculo público. Queríamos algo com uma abordagem diferente", explica, e acrescenta que o projeto é o primeiro museu de idioma do mundo. Para outros envolvidos, a visão é um pouco diferente. O poeta e antropólogo Antonio Risério, por exemplo, é o responsável pela definição da instituição como um "parque de diversões".

A escolha do termo pode ser explicada pelo caráter tecnológico e de interação que o museu assumirá. Recepcionado logo no início por uma instalação da diretora artística Bia Lessa, o visitante deve utilizar uma outra instalação, dentro de um elevador criada por Risério e Arnaldo Antunes e batizado de "Árvore da Língua" para chegar aos outros andares.

Todos os outros ambientes da instituição --o auditório, a Praça da Língua, a Grande Galeria, a Galeria das Influências, a Linha do Tempo e a Mesa de Etimologia, também seguem a linha, de unir informação à tecnologia, seja com multimídia ou com suportes audiovisuais.

Iniciado há quatro anos, o projeto do museu envolve equipe formada por 23 especialistas e artistas e teve sua primeira fase concluída no aniversário de 450 anos da cidade, quando foram restauradas as fachadas da estação.

ISABELLE MOREIRA LIMA
da Folha de S.Paulo

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