|
Governo
federal não tem política para regulamentar o trabalho informal
Rodrigo Zavala
Equipe GD
Governo Federal não cria políticas para regulamentar o trabalho
informal, que segundo pesquisa divulgada ontem pela Central Única
de Trabalhadores (CUT) já chega a 48,8% dos ocupados, em São Paulo.
Foi essa a conclusão que chegaram os convidados da mesa redonda,
que encerrou a apresentação do "Mapa da Informalidade
na Cidade de São Paulo", organizado pela CUT.
"Não há políticas de capacitação ou mesmo de colocação profissional.
Nada que leve o trabalhador ao mercado formal de trabalho", revelou
Brani Kontic, coordenador da área de desenvolvimento o Instituto
Florestan Fernandes.
A mesa contou também com a participação da vereadora Aldaíza Sposati(PT-SP).
"O processo de formalização profissional brasileiro nunca foi capaz
de integrar o trabalhador", disse.
Para ela, o mercado informal sempre foi o único caminho que muitos
brasileiros - sem escolaridade - seguiram para poder sobreviver.
A proposta de ação que ambos os debatedores chegaram é a de regulamentar
coletivamente o trabalho informal, tornando-o um regime de associações
e cooperativas.
Para eles, a utilização de locais apropriados para a organização
desses trabalhadores vai garantir uma melhor negociação com fornecedores
e facilidades de acesso à créditos bancários.
"Essas medidas vão evitar o trabalho infantil, que se prolifera
no setor informal da economia" lembrou a vereadora.
Leia Mais:
- A porção mulher da CUT
- FHC manda apurar
denúncias no Programa de Qualificação Profissional
- Falta de qualificação
restringirá tecnologia
|
|
|
Subir
|
|
48%
dos trabalhadores não têm representação sindical, diz CUT
Rodrigo Zavala
Equipe GD
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) publicou no último dia 22,
o "Mapa da Informalidade na Cidade de São Paulo", que revelou que
48,8% dos trabalhadores não tem qualquer representação sindical.
A estimativa do trabalho informal aumenta quando se trata de trabalhadores
com até 18 anos - 75,3% - e daqueles acima de 40 anos - 53%.
Segundo o Mapa, mais da metade de mulheres ocupadas no município
de São Paulo encontram-se em atividades informais (52%).
Além disso, foi constatado que o nível de instrução dos familiares
dos trabalhadores informais é baixo. Eles possuem em média 7,4 anos
de escolaridade, sendo que 39,6% deles não concluiram o ensino fundamental.
|
|
|
Subir
|
|
|
|