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Dia 23.05.00

 

 

Governo federal não tem política para regulamentar o trabalho informal

Rodrigo Zavala
Equipe GD

Governo Federal não cria políticas para regulamentar o trabalho informal, que segundo pesquisa divulgada ontem pela Central Única de Trabalhadores (CUT) já chega a 48,8% dos ocupados, em São Paulo.

Foi essa a conclusão que chegaram os convidados da mesa redonda, que encerrou a apresentação do "Mapa da Informalidade na Cidade de São Paulo", organizado pela CUT.

"Não há políticas de capacitação ou mesmo de colocação profissional. Nada que leve o trabalhador ao mercado formal de trabalho", revelou Brani Kontic, coordenador da área de desenvolvimento o Instituto Florestan Fernandes.

A mesa contou também com a participação da vereadora Aldaíza Sposati(PT-SP). "O processo de formalização profissional brasileiro nunca foi capaz de integrar o trabalhador", disse.

Para ela, o mercado informal sempre foi o único caminho que muitos brasileiros - sem escolaridade - seguiram para poder sobreviver.

A proposta de ação que ambos os debatedores chegaram é a de regulamentar coletivamente o trabalho informal, tornando-o um regime de associações e cooperativas.

Para eles, a utilização de locais apropriados para a organização desses trabalhadores vai garantir uma melhor negociação com fornecedores e facilidades de acesso à créditos bancários.

"Essas medidas vão evitar o trabalho infantil, que se prolifera no setor informal da economia" lembrou a vereadora.

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48% dos trabalhadores não têm representação sindical, diz CUT

Rodrigo Zavala
Equipe GD

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) publicou no último dia 22, o "Mapa da Informalidade na Cidade de São Paulo", que revelou que 48,8% dos trabalhadores não tem qualquer representação sindical.

A estimativa do trabalho informal aumenta quando se trata de trabalhadores com até 18 anos - 75,3% - e daqueles acima de 40 anos - 53%.

Segundo o Mapa, mais da metade de mulheres ocupadas no município de São Paulo encontram-se em atividades informais (52%).

Além disso, foi constatado que o nível de instrução dos familiares dos trabalhadores informais é baixo. Eles possuem em média 7,4 anos de escolaridade, sendo que 39,6% deles não concluiram o ensino fundamental.

 

 
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