Países
disputam profissionais de tecnologia a tapa
Brasil, Estados
Unidos e países da Europa sofrem pelo menos de um problema em comum:
a escassez de profissionais qualificados nas áreas ligadas à produção
de software, transmissão de dados e Internet.
O perigo para países em desenvolvimento é ver sua mão-de-obra qualificada
correr para o Primeiro Mundo, agravando as desigualdades. Ou seja:
corremos o risco de ficar sem os poucos profissionais especializados
que dispomos. Só para a Alemanha foram emitidos 2000 vistos de trabalho
para brasileiros no ano passado.
Reportagem da Folha de S.Paulo, na última segunda-feira, aponta
a dificuldade das empresas "pontocom" brasileiras para encontrar
funcionários. O jornal Valor retrata, nesta quinta-feira, a supervalorização
dos "webexperts" e o fato de serem jovens -entre 20 e 30 anos de
idade.
Nos Estados Unidos, não há formandos suficientes em Ciências da
Computação para suprir as 1,6 milhão de vagas em empresas de tecnologia
da informação neste ano. Metade delas precisará ser treinada. Ou
trazida de fora, que foi a solução encontrada pela Alemanha para
resolver sua demanda de mão de obra.
(Cristina Mori e Natasha Madov)
Leia mais:
Empresa
"pontocom" caça profissionais (Folha de S.Paulo*)
Geração
lucra com falta de "webexperts" (Valor)
EUA têm
800 mil vagas sobrando (Valor)
*acesso restrito a assinantes
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