Caminhão tanque em frente a outdoor em Teerã, capital do Irã, diz que "as fontes de óleo podem se esgotar. Vamos consumir corretamente visando o futuro"
O presidente do Iraque, Saddam Husseim, que aparece novamente como personagem da mais recente crise do petróleo. Husseim acusa o Kuwait de roubar petróleo iraquiano e ameaça tomar medidas contra o vizinho
Central de armazenamento de petróleo em Agragrio no Equador nonon onono non onon onono n ono no
O presidente do Irã, Mohamad Khatami, inspeciona usina no Golfo Pérsico
  A Guerra do Golfo
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da Folha Online

A Guerra do Golfo começou em agosto de 1990 com a tentativa do Iraque de anexar seu vizinho Kuwait. Os Estados Unidos, que até então eram aliados do Iraque contra o Irã, decidiram intervir na região.

Com a guerra, o golfo pérsico foi fechado e os EUA perderam dois fornecedores de petróleo: Iraque e o Kuwait.

As especulações sobre o desenrolar da guerra levaram os preços do petróleo a subir ao patamar próximo aos US$ 40 atuais.

Um total de 467.539 militares foram mobilizados para a Operação Tempestade no Deserto. Houve 336 mortes entre as tropas norte-americanas e 467 soldados dos EUA ficaram feridos.

Cem navios, 1.800 aviões de combate e milhares de mísseis dos EUA também foram utilizados. Quatorze outros países também forneceram tropas de combate e 16 cederam aviões e navios.

Até 24 de fevereiro, os combates foram apenas aéreos. Naquela data, começaram as ações em terra, que duraram cem horas e acabaram com a rendição do Iraque.

As tropas dos EUA e seus aliados saíram da Arábia Saudita em direção ao Kuait, muitas delas via território iraquiano. Mas os EUA resolveram não avançar até Bagdá.

A Guerra do Golfo elevou a popularidade do então presidente George Bush, que alcançou os maiores índices de aprovação desde o final da Segunda Guerra Mundial.

Com a rendição de Saddam Husseim, os preços do petróleo voltaram a cair.

 
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