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14/09/2005
-
16h25
CLARICE SPITZ
da Folha Online
O presidente da Abicalçados, Elcio Jacometti, criticou a possibilidade de o governo brasileiro reduzir as alíquotas de importação para bens industrializados durante a Rodada Doha da OMC (Organização Mundial do Comércio).
O vazamento da proposta do Ministério da Fazenda de reduzir a tarifa máxima de 35% para 10,5% enfureceu empresários na semana passada.
Para o presidente da Abicalçados, Elcio Jacometti, não existem condições de competitividade para fazer frente à redução das tarifas.
"O país deseja se igualar às grandes potências quando, na realidade, a alta carga tributária, as taxas de juros exorbitantes, a moeda supervalorizada e o excesso de regulamentação da atividade econômica impedem esta condição", afirmou.
O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, afirmou na última segunda-feira que o governo ainda não tem posição fechada e analisa, além da proposta da Fazenda --a mais agressiva--, outras três: uma do Itamaraty, uma de empresários e uma do próprio Ministério do Desenvolvimento.
De acordo com Furlan, a proposta final apresentada pelo Brasil à OMC pode surgir de uma combinação delas.
China.
Jacometti afirmou que a ameaça de aumento da tarifa ocorre no momento em que o setor enfrenta dificuldades com a concorrência de produtos chineses.
"Há menos de dois meses o próprio governo aprovou o aumento máximo para as importações de calçados", afirmou.
No dia 11 de agosto a Camex (Câmara de Comércio Exterior) decidiu aumentar para 35% a TEC (Tarifa Externa Comum do Mercosul) para seis tipos de calçados.
A TEC é a tarifa de importação aplicada aos produtos provenientes dos países fora do Mercosul. Para os sócios do bloco, a tarifa continua sendo zero.
Segundo a Abicalçados, em sete meses, o Brasil embarcou 117 milhões de pares no período, contra 126 milhões de janeiro a julho de 2004. Ainda segundo a associação, devido à perda de competitividade, mais de 20 mil trabalhadores foram demitidos desde o início do ano.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Abicalçados
Abicalçados critica proposta de redução de tarifa de importação
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da Folha Online
O presidente da Abicalçados, Elcio Jacometti, criticou a possibilidade de o governo brasileiro reduzir as alíquotas de importação para bens industrializados durante a Rodada Doha da OMC (Organização Mundial do Comércio).
O vazamento da proposta do Ministério da Fazenda de reduzir a tarifa máxima de 35% para 10,5% enfureceu empresários na semana passada.
Para o presidente da Abicalçados, Elcio Jacometti, não existem condições de competitividade para fazer frente à redução das tarifas.
"O país deseja se igualar às grandes potências quando, na realidade, a alta carga tributária, as taxas de juros exorbitantes, a moeda supervalorizada e o excesso de regulamentação da atividade econômica impedem esta condição", afirmou.
O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, afirmou na última segunda-feira que o governo ainda não tem posição fechada e analisa, além da proposta da Fazenda --a mais agressiva--, outras três: uma do Itamaraty, uma de empresários e uma do próprio Ministério do Desenvolvimento.
De acordo com Furlan, a proposta final apresentada pelo Brasil à OMC pode surgir de uma combinação delas.
China.
Jacometti afirmou que a ameaça de aumento da tarifa ocorre no momento em que o setor enfrenta dificuldades com a concorrência de produtos chineses.
"Há menos de dois meses o próprio governo aprovou o aumento máximo para as importações de calçados", afirmou.
No dia 11 de agosto a Camex (Câmara de Comércio Exterior) decidiu aumentar para 35% a TEC (Tarifa Externa Comum do Mercosul) para seis tipos de calçados.
A TEC é a tarifa de importação aplicada aos produtos provenientes dos países fora do Mercosul. Para os sócios do bloco, a tarifa continua sendo zero.
Segundo a Abicalçados, em sete meses, o Brasil embarcou 117 milhões de pares no período, contra 126 milhões de janeiro a julho de 2004. Ainda segundo a associação, devido à perda de competitividade, mais de 20 mil trabalhadores foram demitidos desde o início do ano.
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