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20/09/2005
-
17h25
GUILHERME BARROS
Colunista da Folha de S.Paulo
O juiz Caio Marcelo, da 2ª Vara de Recuperações e Falências, decretou a falência do Banco Santos. Ele indicou como administrador judicial da massa falida Vânio Aguiar, que atuou como interventor do Banco Santos pelo Banco Central.
O pedido de falência tinha sido feito pelo promotor de Justiça Alberto Camiña Moreira, atendendo pedido do liquidante.
Em seu requerimento, o promotor também tinha entrado com uma ação de responsabilidade civil contra Edemar Cid Ferreira e 22 outros ex-administradores, visando o bloqueio de seus bens. Eles são acusados de desvio de R$ 2,9 bilhões.
O Banco Santos foi liquidado pelo Banco Central por ter um rombo de R$ 2,2 bilhões. Em 12 de novembro do ano passado, o BC interveio na instituição. Àquele época, o buraco era estimado em R$ 700 milhões.
Histórico
A intervenção no Banco Santos foi a primeira feita pelo BC em um banco privado desde 1998.
O BC constatou que o recolhimento compulsório dos depósitos a prazo, que os bancos são obrigados a fazer, não estavam sendo realizados há vinte dias.
Além disso, o banco não vinha provisionando corretamente recursos para se proteger de devedores duvidosos, o que provocou um rombo no patrimônio líqüido do banco.
Na época, o BC constatou ainda irregularidades no balanço financeiro, como a avaliação de operações com derivativos acima do preço de mercado.
Leia mais
Entenda o processo que levou à falência do Banco Santos
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Banco Santos
Justiça decreta a falência do Banco Santos
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Colunista da Folha de S.Paulo
O juiz Caio Marcelo, da 2ª Vara de Recuperações e Falências, decretou a falência do Banco Santos. Ele indicou como administrador judicial da massa falida Vânio Aguiar, que atuou como interventor do Banco Santos pelo Banco Central.
O pedido de falência tinha sido feito pelo promotor de Justiça Alberto Camiña Moreira, atendendo pedido do liquidante.
Em seu requerimento, o promotor também tinha entrado com uma ação de responsabilidade civil contra Edemar Cid Ferreira e 22 outros ex-administradores, visando o bloqueio de seus bens. Eles são acusados de desvio de R$ 2,9 bilhões.
O Banco Santos foi liquidado pelo Banco Central por ter um rombo de R$ 2,2 bilhões. Em 12 de novembro do ano passado, o BC interveio na instituição. Àquele época, o buraco era estimado em R$ 700 milhões.
Histórico
A intervenção no Banco Santos foi a primeira feita pelo BC em um banco privado desde 1998.
O BC constatou que o recolhimento compulsório dos depósitos a prazo, que os bancos são obrigados a fazer, não estavam sendo realizados há vinte dias.
Além disso, o banco não vinha provisionando corretamente recursos para se proteger de devedores duvidosos, o que provocou um rombo no patrimônio líqüido do banco.
Na época, o BC constatou ainda irregularidades no balanço financeiro, como a avaliação de operações com derivativos acima do preço de mercado.
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