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18/11/2005
-
16h18
CLARICE SPITZ
da Folha Online
O petróleo foi a grande alavanca do crescimento da riqueza dos municípios em 2003, segundo pesquisa divulgada hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O município com maior PIB per capita do país, por exemplo, é São Francisco do Conde, uma cidade de apenas 28.665 habitantes e que apresentou um PIB por habitante de R$ 282,4 mil. A explicação: a cidade é a sede da refinaria Landulpho Alves - Mataripe, a segunda maior do país, com capacidade de 323 mil barris por dia.
Segundo o IBGE, o preço médio do barril petróleo leve subiu de US$ 17,8 em 1999 para US$ 28,89 em 2003, o que significa um crescimento de 62%. Convertido em reais, a diferença chega a 175%.
Os municípios de Campos dos Goytacazes e Macaé, ambos no norte fluminense, que participam em 2003 com cerca de 2% do PIB nacional e 16,2% do PIB estadual têm no petróleo sua fonte de crescimento.
Campos elevou sua participação no PIB nacional, ao saltar da 27ª posição em 1999 para a 6ª em 2003.
Já Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, o principal pólo de produção de derivados de petróleo do Estado do Rio, passou da 15ª posição para a nona no ranking.
Paulínia, que tem o maior PIB per capita do Estado de São Paulo, abriga a maior refinaria do país, a Replan, com a maior capacidade instalada de produção de barris do país (365 mil barris por dia).
No ranking de PIB per capita, Carapebus (5º), Rio das Ostras (6º), Armação dos Búzios (8º) e Macaé (10º) também foram influenciados pelos royalties do petróleo e gás natural.
A coordenadora da pesquisa do IBGE, Sheila Zani, lembra que além do petróleo a participação da agropecuária e da soja também impulsionaram o crescimento do PIB municipal. "Enquanto a indústria manteve praticamente a estabilidade, o petróleo e esses setores literalmente puxaram o crescimento".
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O município com maior PIB per capita do país, por exemplo, é São Francisco do Conde, uma cidade de apenas 28.665 habitantes e que apresentou um PIB por habitante de R$ 282,4 mil. A explicação: a cidade é a sede da refinaria Landulpho Alves - Mataripe, a segunda maior do país, com capacidade de 323 mil barris por dia.
Segundo o IBGE, o preço médio do barril petróleo leve subiu de US$ 17,8 em 1999 para US$ 28,89 em 2003, o que significa um crescimento de 62%. Convertido em reais, a diferença chega a 175%.
Os municípios de Campos dos Goytacazes e Macaé, ambos no norte fluminense, que participam em 2003 com cerca de 2% do PIB nacional e 16,2% do PIB estadual têm no petróleo sua fonte de crescimento.
Campos elevou sua participação no PIB nacional, ao saltar da 27ª posição em 1999 para a 6ª em 2003.
Já Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, o principal pólo de produção de derivados de petróleo do Estado do Rio, passou da 15ª posição para a nona no ranking.
Paulínia, que tem o maior PIB per capita do Estado de São Paulo, abriga a maior refinaria do país, a Replan, com a maior capacidade instalada de produção de barris do país (365 mil barris por dia).
No ranking de PIB per capita, Carapebus (5º), Rio das Ostras (6º), Armação dos Búzios (8º) e Macaé (10º) também foram influenciados pelos royalties do petróleo e gás natural.
A coordenadora da pesquisa do IBGE, Sheila Zani, lembra que além do petróleo a participação da agropecuária e da soja também impulsionaram o crescimento do PIB municipal. "Enquanto a indústria manteve praticamente a estabilidade, o petróleo e esses setores literalmente puxaram o crescimento".
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