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17/01/2006
-
16h37
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
A WebJet, que desde dezembro está no chão, foi vendida para um fundo de venture capital composto pelos grupos de transportes Águia, Jacob Filho e investidores estrangeiros. A companhia, que entrou no mercado em julho de 2005 explorando o conceito de baixo custo, pediu ao DAC (Departamento de Aviação Civil) para suspender provisoriamente a operação de vôos regulares para adequar sua malha.
Na ocasião, o então presidente da WebJet, Rogério Ottoni, responsabilizou a Gol e a TAM pela crise da companhia. Segundo ele, as duas empresas baixaram seus preços nas praças operadas pela WebJet com o objetivo de prejudicar a companhia.
Com a mudança da composição acionária, a WebJet passa a ser presidida interinamente por Geraldo Souza Pinto, que já foi diretor de Operações da Varig. Ele é irmão de Fernando Pinto, presidente da estatal aérea portuguesa TAP.
Em comunicado ao mercado, os novos donos da WebJet informaram que a companhia focará sua atuação no fretamento de vôos, mas manterá a operação das linhas regulares domésticas.
"A empresa contará com uma administração profissional, altamente experiente na indústria de aviação", diz comunicado divulgado hoje pelos novos controladores da Webjet.
O fundo de venture capital já detinha participação na WebJet. Sem mencionar percentuais, o fundo informou que comprou a participação dos antigos sócios.
O DAC, que é o órgão regulador do setor, recebeu hoje a documentação sobre a transação. O órgão terá ainda de analisar o pedido antes de dar seu parecer para a venda da WebJet.
Os novos donos
O Grupo Águia, presidido por Wagner Abrahão, tem várias empresas ligadas ao setor de viagens, como a Stella Barros (nome fantasia da Assetur), Top Service (logística de viagens), Synergy (viagens corporativas), Pallas (turismo esportivo), Planeta Brasil (turismo receptivo) e Gap One, que consolida passagens aéreas para as agências de viagens.
Já o Grupo Jacob Filho possui mais de 20 empresas de ônibus espalhadas pelo país. Entre as empresas do grupo estão a Util (União Transporte Interestadual de Luxo), Expresso Guanabara e Viação Normandy.
Em comum com o Águia, o Grupo Jacob Filho também está na operação de turismo, com a Urbi et Orbi.
O nome dos investidores estrangeiros não foi revelado. Os detalhes da operação não foram divulgados. Os detalhes da operação de compra e venda da WebJet não foram divulgados.
Especial
Leia mais sobre a companhia WebJet
WebJet é vendida para empresas de ônibus e agentes de viagem
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da Folha Online
A WebJet, que desde dezembro está no chão, foi vendida para um fundo de venture capital composto pelos grupos de transportes Águia, Jacob Filho e investidores estrangeiros. A companhia, que entrou no mercado em julho de 2005 explorando o conceito de baixo custo, pediu ao DAC (Departamento de Aviação Civil) para suspender provisoriamente a operação de vôos regulares para adequar sua malha.
Na ocasião, o então presidente da WebJet, Rogério Ottoni, responsabilizou a Gol e a TAM pela crise da companhia. Segundo ele, as duas empresas baixaram seus preços nas praças operadas pela WebJet com o objetivo de prejudicar a companhia.
Com a mudança da composição acionária, a WebJet passa a ser presidida interinamente por Geraldo Souza Pinto, que já foi diretor de Operações da Varig. Ele é irmão de Fernando Pinto, presidente da estatal aérea portuguesa TAP.
Em comunicado ao mercado, os novos donos da WebJet informaram que a companhia focará sua atuação no fretamento de vôos, mas manterá a operação das linhas regulares domésticas.
"A empresa contará com uma administração profissional, altamente experiente na indústria de aviação", diz comunicado divulgado hoje pelos novos controladores da Webjet.
O fundo de venture capital já detinha participação na WebJet. Sem mencionar percentuais, o fundo informou que comprou a participação dos antigos sócios.
O DAC, que é o órgão regulador do setor, recebeu hoje a documentação sobre a transação. O órgão terá ainda de analisar o pedido antes de dar seu parecer para a venda da WebJet.
Os novos donos
O Grupo Águia, presidido por Wagner Abrahão, tem várias empresas ligadas ao setor de viagens, como a Stella Barros (nome fantasia da Assetur), Top Service (logística de viagens), Synergy (viagens corporativas), Pallas (turismo esportivo), Planeta Brasil (turismo receptivo) e Gap One, que consolida passagens aéreas para as agências de viagens.
Já o Grupo Jacob Filho possui mais de 20 empresas de ônibus espalhadas pelo país. Entre as empresas do grupo estão a Util (União Transporte Interestadual de Luxo), Expresso Guanabara e Viação Normandy.
Em comum com o Águia, o Grupo Jacob Filho também está na operação de turismo, com a Urbi et Orbi.
O nome dos investidores estrangeiros não foi revelado. Os detalhes da operação não foram divulgados. Os detalhes da operação de compra e venda da WebJet não foram divulgados.
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