Publicidade
Publicidade
28/03/2006
-
09h48
da Folha Online
O mercado abriu nervoso devido às demissões de Antonio Palocci (ministro da Fazenda) e Murilo Portugal (secretário-executivo do ministério) e a nomeação do presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Guido Mantega, para o comando da economia brasileira.
Às 9h45, o dólar comercial operava em forte alta de 2,53%, para R$ 2,227. Já o risco Brasil, medido pelo banco de investimentos JP Morgan e que funciona como termômetro da confiança do mercado no país, disparava 5,15%, para 245 pontos.
Apesar de afirmar que a política econômica "não muda" porque é do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e não de um ministro, Mantega concedeu ontem uma entrevista em que se mostrou um pouco mais ousado que seu antecessor.
O ministro indicado para a Fazenda afirmou que os juros devem cair "de forma sistemática" porque a estabilidade da economia permite essa redução. Hoje, em entrevista ao "Bom Dia, Brasil", Mantega voltou a criticar os juros.
Também pegou de surpresa o mercado o pedido de demissão de Murilo Portugal, há tempos o favorito dos investidores para assumir o lugar de Palocci caso ele fosse mesmo demitido.
Se tivesse permanecido no mercado, Portugal seria, para os investidores, uma garantia a mais da manutenção da política econômica.
Agora, no entanto, o mercado já especula sobre mais trocas na equipe econômica. Bastante provável é a saída do secretário do Tesouro, Joaquim Levy, que tem convite para assumir cargo no BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).
Outro que pode sair é o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, alvo constante de críticas de Mantega em entrevistas e palestras.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Bovespa
Acompanhe a cotação do dólar durante o dia
Leia o que já foi publicado sobre a cotação do dólar
Dólar e risco Brasil têm forte alta com saídas de Palocci e Portugal
Publicidade
O mercado abriu nervoso devido às demissões de Antonio Palocci (ministro da Fazenda) e Murilo Portugal (secretário-executivo do ministério) e a nomeação do presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Guido Mantega, para o comando da economia brasileira.
Às 9h45, o dólar comercial operava em forte alta de 2,53%, para R$ 2,227. Já o risco Brasil, medido pelo banco de investimentos JP Morgan e que funciona como termômetro da confiança do mercado no país, disparava 5,15%, para 245 pontos.
Apesar de afirmar que a política econômica "não muda" porque é do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e não de um ministro, Mantega concedeu ontem uma entrevista em que se mostrou um pouco mais ousado que seu antecessor.
O ministro indicado para a Fazenda afirmou que os juros devem cair "de forma sistemática" porque a estabilidade da economia permite essa redução. Hoje, em entrevista ao "Bom Dia, Brasil", Mantega voltou a criticar os juros.
Também pegou de surpresa o mercado o pedido de demissão de Murilo Portugal, há tempos o favorito dos investidores para assumir o lugar de Palocci caso ele fosse mesmo demitido.
Se tivesse permanecido no mercado, Portugal seria, para os investidores, uma garantia a mais da manutenção da política econômica.
Agora, no entanto, o mercado já especula sobre mais trocas na equipe econômica. Bastante provável é a saída do secretário do Tesouro, Joaquim Levy, que tem convite para assumir cargo no BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).
Outro que pode sair é o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, alvo constante de críticas de Mantega em entrevistas e palestras.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice