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30/03/2006
-
09h41
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio
O PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas por um país) brasileiro totalizou R$ 1,937 trilhão no ano de 2005, segundo dados divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado fez o Brasil avançar da 15ª para a 11ª posição no ranking das maiores economias do mundo.
No quarto trimestre, o PIB totalizou R$ 521,9 bilhões, contra R$ 478,3 bilhões no quarto trimestre de 2004. O crescimento do PIB em 2005, divulgado há cerca de um mês, foi de 2,3%, pouco mais da metade da média mundial estimada pelo FMI para o ano passado (4,3%).
Convertido em dólares, e considerando que em média a moeda norte-americana foi negociada a R$ 2,4341 no ano passado, o PIB alcançou US$ 795,776 bilhões e o Brasil conseguiu ultrapassar Índia, Austrália, Holanda e México, voltando a ser a maior economia da América Latina, segundo análise feita pela Austin Rating a partir de dados de 155 países disponibilizados pelo FMI.
O país, entretanto, já chegou a ser a oitava economia mundial em décadas passadas --ou seja, três posições à frente do atual 11º lugar.
O economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, lembra também que o crescimento brasileiro no ano passado foi um dos menores das Américas e que o país só avançou no ranking do PIB devido à desvalorização de 12,40% do dólar acumulado em 2005.
Ele também lembra que o PIB per capita brasileiro é de apenas US$ 4.333, o que coloca o Brasil em 72º lugar no ranking dos maiores do mundo, atrás de países como Argentina (71º), Panamá (70º) e Costa Rica (69º).
O PIB per capita foi calculado a partir da divisão do PIB em dólares pelo número de habitantes do Brasil e não reflete a paridade do poder de compra entre as diversas moedas mundiais.
PIB por setores
No ano, o consumo das famílias agregou ao PIB R$ 1,075 trilhão, segundo o IBGE. Os investimentos representaram R$ 385,9 bilhões e o consumo do governo somou R$ 378,7 bilhões. Os impostos foram responsáveis por R$ 209 bilhões.
A análise por setores mostra que a indústria contribuiu com o equivalente a R$ 690,6 bilhões. Já a agropecuária e os serviços somaram R$ 145,8 bilhões e R$ 985,3 bilhões, respectivamente.
Metodologia
O PIB é a soma dos bens e serviços produzidos por um país. É formado pela indústria, agropecuária e serviços. Ele mostra o comportamento de uma economia.
O PIB também pode ser analisado a partir do consumo, ou seja, pelo ponto de vista de quem se apropriou do que foi produzido. Nesse caso, o PIB é dividido pelo consumo das famílias, pelo consumo do governo, pelos investimentos feitos pelo governo e empresas privadas e pelas exportações.
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O PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas por um país) brasileiro totalizou R$ 1,937 trilhão no ano de 2005, segundo dados divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado fez o Brasil avançar da 15ª para a 11ª posição no ranking das maiores economias do mundo.
No quarto trimestre, o PIB totalizou R$ 521,9 bilhões, contra R$ 478,3 bilhões no quarto trimestre de 2004. O crescimento do PIB em 2005, divulgado há cerca de um mês, foi de 2,3%, pouco mais da metade da média mundial estimada pelo FMI para o ano passado (4,3%).
Convertido em dólares, e considerando que em média a moeda norte-americana foi negociada a R$ 2,4341 no ano passado, o PIB alcançou US$ 795,776 bilhões e o Brasil conseguiu ultrapassar Índia, Austrália, Holanda e México, voltando a ser a maior economia da América Latina, segundo análise feita pela Austin Rating a partir de dados de 155 países disponibilizados pelo FMI.
O país, entretanto, já chegou a ser a oitava economia mundial em décadas passadas --ou seja, três posições à frente do atual 11º lugar.
O economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, lembra também que o crescimento brasileiro no ano passado foi um dos menores das Américas e que o país só avançou no ranking do PIB devido à desvalorização de 12,40% do dólar acumulado em 2005.
Ele também lembra que o PIB per capita brasileiro é de apenas US$ 4.333, o que coloca o Brasil em 72º lugar no ranking dos maiores do mundo, atrás de países como Argentina (71º), Panamá (70º) e Costa Rica (69º).
O PIB per capita foi calculado a partir da divisão do PIB em dólares pelo número de habitantes do Brasil e não reflete a paridade do poder de compra entre as diversas moedas mundiais.
PIB por setores
No ano, o consumo das famílias agregou ao PIB R$ 1,075 trilhão, segundo o IBGE. Os investimentos representaram R$ 385,9 bilhões e o consumo do governo somou R$ 378,7 bilhões. Os impostos foram responsáveis por R$ 209 bilhões.
A análise por setores mostra que a indústria contribuiu com o equivalente a R$ 690,6 bilhões. Já a agropecuária e os serviços somaram R$ 145,8 bilhões e R$ 985,3 bilhões, respectivamente.
Metodologia
O PIB é a soma dos bens e serviços produzidos por um país. É formado pela indústria, agropecuária e serviços. Ele mostra o comportamento de uma economia.
O PIB também pode ser analisado a partir do consumo, ou seja, pelo ponto de vista de quem se apropriou do que foi produzido. Nesse caso, o PIB é dividido pelo consumo das famílias, pelo consumo do governo, pelos investimentos feitos pelo governo e empresas privadas e pelas exportações.
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