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11/04/2006
-
18h13
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
Os sindicatos de trabalhadores e as centrais sindicais querem que as estatais federais dêem uma carência de três meses para a Varig. Dessa forma, ela teria caixa para continuar a operar e recuperaria a credibilidade e a atratividade para investidores.
"Se não tivermos essa participação do credor, pior para todo mundo. (...) Sem dinheiro novo não há saída para a companhia", disse Graziela Baggio, presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas.
Segundo ela, já há uma sensibilidade dos trabalhadores e dos credores privados para que isso aconteça. Faltaria agora a BR Distribuidora e a Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária) concordarem.
Hoje, o ministro Luiz Marinho recebeu os representantes dos sindicatos de aeronautas e aeroviários, CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical e da Varig. No entanto, da reunião, não saiu nenhuma proposta concreta.
No final da tarde, uma nova reunião será feita, dessa vez também com o ministro da Defesa, Waldir Pires, e com uma outra entidade de funcionários, a TGV (Trabalhadores do Grupo Varig).
A empresa tem mais de 10 mil funcionários, mas não tem dinheiro para honrar dívidas estimadas em R$ 7 bilhões nem recursos para arcar com as despesas correntes, como combustíveis e salários.
De acordo com Baggio, a idéia é buscar um acordo dentro da legalidade e cumprir o plano de reestruturação aprovado pela assembléia de credores em dezembro.
Ela disse ainda que a gestão da empresa será assumida pelo banco Brascan, que irá indicar um representante para conduzir o processo de reestruturação, que prevê a entrada de novos investidores, a redução no número de trabalhadores e uma mudança na forma de administrar a companhia aérea.
Para ela, o governo, como principal credor, deverá ajudar. 'A bola está na mão de quem? Se a empresa fechar, é um calote generalizado na mão do próprio governo', diz.
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Sindicatos querem carência de três meses para Varig
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da Folha Online, em Brasília
Os sindicatos de trabalhadores e as centrais sindicais querem que as estatais federais dêem uma carência de três meses para a Varig. Dessa forma, ela teria caixa para continuar a operar e recuperaria a credibilidade e a atratividade para investidores.
"Se não tivermos essa participação do credor, pior para todo mundo. (...) Sem dinheiro novo não há saída para a companhia", disse Graziela Baggio, presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas.
Segundo ela, já há uma sensibilidade dos trabalhadores e dos credores privados para que isso aconteça. Faltaria agora a BR Distribuidora e a Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária) concordarem.
Hoje, o ministro Luiz Marinho recebeu os representantes dos sindicatos de aeronautas e aeroviários, CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical e da Varig. No entanto, da reunião, não saiu nenhuma proposta concreta.
No final da tarde, uma nova reunião será feita, dessa vez também com o ministro da Defesa, Waldir Pires, e com uma outra entidade de funcionários, a TGV (Trabalhadores do Grupo Varig).
A empresa tem mais de 10 mil funcionários, mas não tem dinheiro para honrar dívidas estimadas em R$ 7 bilhões nem recursos para arcar com as despesas correntes, como combustíveis e salários.
De acordo com Baggio, a idéia é buscar um acordo dentro da legalidade e cumprir o plano de reestruturação aprovado pela assembléia de credores em dezembro.
Ela disse ainda que a gestão da empresa será assumida pelo banco Brascan, que irá indicar um representante para conduzir o processo de reestruturação, que prevê a entrada de novos investidores, a redução no número de trabalhadores e uma mudança na forma de administrar a companhia aérea.
Para ela, o governo, como principal credor, deverá ajudar. 'A bola está na mão de quem? Se a empresa fechar, é um calote generalizado na mão do próprio governo', diz.
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