Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
26/09/2006 - 11h42

Greve pára 30 mil bancários e fecha 105 agências em SP

Publicidade

da Folha Online

A greve dos bancários que acontece hoje em 23 Estados e no Distrito Federal tem a adesão de quase 30% na área em que atua o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

Segundo o sindicato, que responde por 106 mil dos cerca de 400 mil bancários bancários de todo o país, 30 mil bancários que trabalham na capital e Osasco aderiram à greve e paralisam 105 agências hoje.

De acordo com a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), a greve de hoje acontece em todos os Estados brasileiros com exceção de Tocantins, Amazonas e Goiás.

Procuradas, as assessorias de imprensa do Sindicato dos Bancários do Município do Rio de Janeiro, da Contraf-CUT e da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) informaram não ter um balanço da greve até o momento.

Em São Paulo, a greve paralisa 30 agências na região central, 27 na zona leste, 12 na zona sul, oito na zona norte, sete na zona oeste, 13 na região de Osasco e oito na avenida Paulista.

O sindicato afirmou que a Polícia Militar foi acionada pelos bancos e garante a entrada dos funcionários que desejam trabalhar, principalmente nas agências do centro.

A Fenaban informou que "os bancos tomarão todas as medidas necessárias para assegurar o livre acesso do público e dos funcionários aos estabelecimentos bancários".

A federação também orientou que nas cidades onde a adesão à greve for grande os clientes utilizem meios alternativos para a realização de serviços bancários, como a internet, telefone e correspondentes bancários (lotéricas e outros estabelecimentos comerciais).

Sem reajuste.

Com a greve, os bancários querem pressionar os bancos a conceder reajuste salarial. Segundo o sindicato, após mais de 40 dias de negociação, não há proposta que preveja reajuste.

Os bancários reivindicam aumento real de 7,05%, além da reposição da inflação e participação maior nos lucros e resultados --de 5% do lucro líquido linear, mais um salário bruto acrescido de R$ 1.500.

No ano passado, quando houve greve de seis dias, os bancários receberam reajuste de 6% (1% de aumento real), mais R$ 1.700 de abono e PLR (participação nos lucros e resultados) mínima de 80% do salário mais R$ 800.

Para tentar evitar a greve neste ano, a Fenaban chegou a acenar com a realização de uma nova rodada de negociações nesta quarta-feira, em local ainda a ser definido.

"A greve é indevida porque foi convocada com os sindicatos plenamente cientes da convocação de nova reunião amanhã", afirmou a Fenaban por meio de sua assessoria de imprensa.

Os bancários, entretanto, reclamam que a data-base da categoria é neste mês e que os bancos tiveram tempo suficiente para apresentar uma proposta que poderia evitar a paralisação.

"Marcar negociação não quer dizer apresentar proposta. Nas rodadas anteriores, os banqueiros tinham se comprometido a trazer proposta e não o fizeram", afirmou o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino.

Leia mais
  • Terminam greves na Volks, Renault e Volvo do Paraná

    Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre greve dos bancários
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página