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05/10/2006
-
17h44
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O governo federal conseguiu vender R$ 650 milhões (cerca de US$ 300 milhões) na captação atrelada ao real feita hoje pelo Tesouro Nacional. A operação é uma reabertura da emissão que foi feita no dia 6 de setembro, quando somou R$ 1,6 bilhão (cerca de US$ 750 milhões).
O objetivo da operação de hoje foi dar mais liquidez a esses papéis.
Os investidores que adquiriram os papéis brasileiros terão uma taxa de retorno de 12,466% ao ano até 2022, data do vencimento do título. Os pagamentos de juros acontecerão nos dias 5 de janeiro e 5 de julho de cada ano. Os recursos entrarão nas reservas internacionais no dia 13 de outubro.
Na captação original, que foi a segunda atrelada à moeda nacional, a taxa de retorno foi de 12,875% ao ano.
Para o Brasil, a emissão atrelada ao real permite o endividamento sem se associar ao risco das moedas estrangeiras, cuja administração pode fugir do seu controle interno.
Na primeira vez que emitiu esse papel, em setembro do ano passado, o Tesouro conseguiu vender R$ 3,4 bilhões (US$ 1,5 bilhão) em títulos denominados em reais com vencimento em 2016.
A emissão desses títulos não significa que os investidores estrangeiros terão que comprar reais para adquirir os papéis. No dia da liquidação da operação eles pagarão em dólares o equivalente em reais ao valor dos títulos comprados. O mesmo irá ocorrer no vencimento dos títulos --receberão em moeda estrangeira convertida pela cotação do dia.
Em agosto, ao anunciar o plano de gestão da divida externa, o Tesouro anunciou que as emissões teriam papel secundário na estratégia de financiamento externo nos próximos dois anos. Em 2007 e 2008 o volume de vencimento é de US$ 14,193 bilhões, já incluindo o pagamento de juros.
A idéia é atender essa necessidade via compra de dólares no mercado interno --o Brasil está com um excesso de moeda estrangeira devido aos bons resultado da balança comercial. As emissões só serão usadas com o objetivo de melhorar o perfil da dívida externa --por meio do alongamento dos prazos e a redução dos juros.
Desde julho do ano passado o governo adota medidas para reduzir a vulnerabilidade externa. Entre essas ações estão o resgate antecipado de títulos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre captações externas
Governo capta R$ 650 mi na venda de títulos da dívida externa
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da Folha Online, em Brasília
O governo federal conseguiu vender R$ 650 milhões (cerca de US$ 300 milhões) na captação atrelada ao real feita hoje pelo Tesouro Nacional. A operação é uma reabertura da emissão que foi feita no dia 6 de setembro, quando somou R$ 1,6 bilhão (cerca de US$ 750 milhões).
O objetivo da operação de hoje foi dar mais liquidez a esses papéis.
Os investidores que adquiriram os papéis brasileiros terão uma taxa de retorno de 12,466% ao ano até 2022, data do vencimento do título. Os pagamentos de juros acontecerão nos dias 5 de janeiro e 5 de julho de cada ano. Os recursos entrarão nas reservas internacionais no dia 13 de outubro.
Na captação original, que foi a segunda atrelada à moeda nacional, a taxa de retorno foi de 12,875% ao ano.
Para o Brasil, a emissão atrelada ao real permite o endividamento sem se associar ao risco das moedas estrangeiras, cuja administração pode fugir do seu controle interno.
Na primeira vez que emitiu esse papel, em setembro do ano passado, o Tesouro conseguiu vender R$ 3,4 bilhões (US$ 1,5 bilhão) em títulos denominados em reais com vencimento em 2016.
A emissão desses títulos não significa que os investidores estrangeiros terão que comprar reais para adquirir os papéis. No dia da liquidação da operação eles pagarão em dólares o equivalente em reais ao valor dos títulos comprados. O mesmo irá ocorrer no vencimento dos títulos --receberão em moeda estrangeira convertida pela cotação do dia.
Em agosto, ao anunciar o plano de gestão da divida externa, o Tesouro anunciou que as emissões teriam papel secundário na estratégia de financiamento externo nos próximos dois anos. Em 2007 e 2008 o volume de vencimento é de US$ 14,193 bilhões, já incluindo o pagamento de juros.
A idéia é atender essa necessidade via compra de dólares no mercado interno --o Brasil está com um excesso de moeda estrangeira devido aos bons resultado da balança comercial. As emissões só serão usadas com o objetivo de melhorar o perfil da dívida externa --por meio do alongamento dos prazos e a redução dos juros.
Desde julho do ano passado o governo adota medidas para reduzir a vulnerabilidade externa. Entre essas ações estão o resgate antecipado de títulos.
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