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27/10/2006
-
12h35
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou hoje que é possível chegar a um déficit nominal zero (receitas menos despesas incluindo os gastos com juros) sem choques fiscais.
Segundo Mantega, o choque gera 'inconvenientes' e 'traumas' à economia, como a imobilização de investimentos e corte de gastos sociais, e afirmou que déficit zero pode ser obtido com a combinação da manutenção do superávit primário em 4,25% do PIB, um crescimento econômico em torno de 5%, a continuidade de redução da taxa de juros e o controle dos gastos públicos.
'Sou contrário a políticas de choques. Não sei se tem alguém favorável, mas de vez em quando aparece alguém dizendo 'vou fazer um choque fiscal'. Se falou por aí, vamos fazer um corte de gastos públicos de 3% do PIB, isso foi dito, não vou mencionar porque são meus colegas da FGV. Eu acho que a virtude de uma política fiscal adequada é conseguir combinar esses elementos', afirmou.
E continuou: 'Acho que a virtude está em conseguir conciliar uma responsabilidade fiscal, um nível de superávit primário e o nosso problema é o gasto financeiro. Se nós tivéssemos um gasto financeiro inferior a esse que estamos executando nós caminhamos para um déficit nominal zero', afirmou.
Mantega defendeu um redutor de gastos correntes de 0,1 a 0,2 ponto percentual do PIB por ano, que pode ser implementado já no ano que vem em âmbito administrativo.
Ele disse considerar que a taxa de juros real ideal para a economia brasileira está situada em torno de 5% ao ano, mas preferiu não dar prazos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre déficit zero
Mantega diz que Brasil pode ter déficit zero "sem choques"
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da Folha Online, no Rio
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou hoje que é possível chegar a um déficit nominal zero (receitas menos despesas incluindo os gastos com juros) sem choques fiscais.
Segundo Mantega, o choque gera 'inconvenientes' e 'traumas' à economia, como a imobilização de investimentos e corte de gastos sociais, e afirmou que déficit zero pode ser obtido com a combinação da manutenção do superávit primário em 4,25% do PIB, um crescimento econômico em torno de 5%, a continuidade de redução da taxa de juros e o controle dos gastos públicos.
'Sou contrário a políticas de choques. Não sei se tem alguém favorável, mas de vez em quando aparece alguém dizendo 'vou fazer um choque fiscal'. Se falou por aí, vamos fazer um corte de gastos públicos de 3% do PIB, isso foi dito, não vou mencionar porque são meus colegas da FGV. Eu acho que a virtude de uma política fiscal adequada é conseguir combinar esses elementos', afirmou.
E continuou: 'Acho que a virtude está em conseguir conciliar uma responsabilidade fiscal, um nível de superávit primário e o nosso problema é o gasto financeiro. Se nós tivéssemos um gasto financeiro inferior a esse que estamos executando nós caminhamos para um déficit nominal zero', afirmou.
Mantega defendeu um redutor de gastos correntes de 0,1 a 0,2 ponto percentual do PIB por ano, que pode ser implementado já no ano que vem em âmbito administrativo.
Ele disse considerar que a taxa de juros real ideal para a economia brasileira está situada em torno de 5% ao ano, mas preferiu não dar prazos.
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