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29/10/2006
-
13h56
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O acordo firmado na noite deste sábado entre a Petrobras e o governo da Bolívia garante a rentabilidade necessária para a empresa brasileira explorar gás naquele país. A afirmação é do ministro Silas Rondeau (Minas e Energia).
"Demoramos 180 dias para chegarmos a um acordo que garante a rentabilidade para o negócio da Petrobras. Isso é fundamental. O acordo garante o fornecimento de gás natural para o mercado brasileiro", disse o ministro.
O acordo foi fechado na noite deste sábado, por volta das 20h. Ficou acertado que o governo boliviano ficará com 82% do faturamento com a exploração de gás feita pela Petrobras, que terá 18%. Até maio, a divisão era feita igualitariamente. No entanto, segundo o ministro, a empresa brasileira poderá ter até 50%. Esse aumento na participação irá depender de condições técnicas como exportações e nível de produção e é isso que permitirá a rentabilidade das operações da empresa na Bolívia.
Ele irá durar até 2036 e garante à Petrobras a exploração do gás na Bolívia. Já o acordo de fornecimento de gás ao Brasil vai até 2019.
Segundo o decreto de nacionalização dos hidrocarbonetos assinado no dia 1º de maio pelo presidente Evo Morales (Bolívia), os novos contratos deveriam ser assinados até ontem com dez empresas petrolíferas instaladas no país.
"A Petrobras e a YPFB [estatal boliviana de energia], a Bolívia e o Brasil deram demonstração clara de como superar um problema em prol de um projeto maior de integração da América do Sul através do gás natural", disse o ministro.
Silas informou que ainda não leu o acordo e que irá esperar primeiro que ele seja aprovado pelo parlamento boliviano. O texto deve ser encaminhado já amanhã.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a nacionalização na Bolívia
Acordo com Bolívia garante rentabilidade para Petrobras, diz Silas
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da Folha Online, em Brasília
O acordo firmado na noite deste sábado entre a Petrobras e o governo da Bolívia garante a rentabilidade necessária para a empresa brasileira explorar gás naquele país. A afirmação é do ministro Silas Rondeau (Minas e Energia).
"Demoramos 180 dias para chegarmos a um acordo que garante a rentabilidade para o negócio da Petrobras. Isso é fundamental. O acordo garante o fornecimento de gás natural para o mercado brasileiro", disse o ministro.
O acordo foi fechado na noite deste sábado, por volta das 20h. Ficou acertado que o governo boliviano ficará com 82% do faturamento com a exploração de gás feita pela Petrobras, que terá 18%. Até maio, a divisão era feita igualitariamente. No entanto, segundo o ministro, a empresa brasileira poderá ter até 50%. Esse aumento na participação irá depender de condições técnicas como exportações e nível de produção e é isso que permitirá a rentabilidade das operações da empresa na Bolívia.
Ele irá durar até 2036 e garante à Petrobras a exploração do gás na Bolívia. Já o acordo de fornecimento de gás ao Brasil vai até 2019.
Segundo o decreto de nacionalização dos hidrocarbonetos assinado no dia 1º de maio pelo presidente Evo Morales (Bolívia), os novos contratos deveriam ser assinados até ontem com dez empresas petrolíferas instaladas no país.
"A Petrobras e a YPFB [estatal boliviana de energia], a Bolívia e o Brasil deram demonstração clara de como superar um problema em prol de um projeto maior de integração da América do Sul através do gás natural", disse o ministro.
Silas informou que ainda não leu o acordo e que irá esperar primeiro que ele seja aprovado pelo parlamento boliviano. O texto deve ser encaminhado já amanhã.
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