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11/12/2006
-
09h57
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
Os analistas revisaram novamente para baixo a previsão de crescimento da economia para este ano. Foi o quinto ajuste consecutivo. A expectativa passou de 2,86% para 2,80%. Para o ano que vem, a estimativa foi mantida em 3,5%, segundo dados que fazem parte do Boletim Focus divulgado semanalmente pelo Banco Central.
O fraco desempenho do PIB (Produto Interno Bruto) no terceiro trimestre --crescimento de apenas 0,5%-- contribuiu para a revisão. A projeção do mercado é a mesma do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), ligado ao Ministério do Planejamento. Já a projeção oficial do Ministério da Fazenda é de 3,2% e a do Banco Central, um crescimento de 3,5%.
Para a produção industrial, os analistas esperam um incremento de 3,09% em 2006, contra 3,13% do levantamento anterior.
A previsão para os juros é um corte de 0,25 ponto percentual na reunião de janeiro, para 13%. A taxa chegaria em 12% até o final do ano que vem, segundo os analistas. Na última reunião, o Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu por um corte de 0,5 ponto percentual na última reunião do ano, para 13,25% ao ano. Na ata do encontro, divulgada na semana passada, o comitê indicou que poderá reduzir o ritmo de corte da taxa.
Sobre a inflação, os analistas reduziram de 3,15% para 3,11% a previsão do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) para 2006 e de 4,10% para 4,09% a do próximo ano. A meta do governo é uma inflação de 4,5% nos dois anos, com margem de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.
Ainda de acordo com o levantamento, a projeção do IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) ficou em 3,89%, ante 3,95% do levantamento anterior. A do IGP-M (Índice Geral de Preços Mercado) foi levemente reduzida, de 3,90% para 3,89%. Para 2007, a previsão dos índices ficou em 4,33% e 4,30%, respectivamente.
Já a projeção em relação ao superávit comercial --saldo positivo entre exportações e importações-- está em US$ 45 bilhões. Para o ano que vem, a expectativa é de US$ 38 bilhões.
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da Folha Online, em Brasília
Os analistas revisaram novamente para baixo a previsão de crescimento da economia para este ano. Foi o quinto ajuste consecutivo. A expectativa passou de 2,86% para 2,80%. Para o ano que vem, a estimativa foi mantida em 3,5%, segundo dados que fazem parte do Boletim Focus divulgado semanalmente pelo Banco Central.
O fraco desempenho do PIB (Produto Interno Bruto) no terceiro trimestre --crescimento de apenas 0,5%-- contribuiu para a revisão. A projeção do mercado é a mesma do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), ligado ao Ministério do Planejamento. Já a projeção oficial do Ministério da Fazenda é de 3,2% e a do Banco Central, um crescimento de 3,5%.
Para a produção industrial, os analistas esperam um incremento de 3,09% em 2006, contra 3,13% do levantamento anterior.
A previsão para os juros é um corte de 0,25 ponto percentual na reunião de janeiro, para 13%. A taxa chegaria em 12% até o final do ano que vem, segundo os analistas. Na última reunião, o Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu por um corte de 0,5 ponto percentual na última reunião do ano, para 13,25% ao ano. Na ata do encontro, divulgada na semana passada, o comitê indicou que poderá reduzir o ritmo de corte da taxa.
Sobre a inflação, os analistas reduziram de 3,15% para 3,11% a previsão do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) para 2006 e de 4,10% para 4,09% a do próximo ano. A meta do governo é uma inflação de 4,5% nos dois anos, com margem de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.
Ainda de acordo com o levantamento, a projeção do IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) ficou em 3,89%, ante 3,95% do levantamento anterior. A do IGP-M (Índice Geral de Preços Mercado) foi levemente reduzida, de 3,90% para 3,89%. Para 2007, a previsão dos índices ficou em 4,33% e 4,30%, respectivamente.
Já a projeção em relação ao superávit comercial --saldo positivo entre exportações e importações-- está em US$ 45 bilhões. Para o ano que vem, a expectativa é de US$ 38 bilhões.
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