Publicidade
Publicidade
13/12/2006
-
19h15
da Folha Online
A Receita Federal autuou a Daslu em R$ 236 milhões devido à sonegação de impostos na importação de produtos vendidos na butique de luxo, segundo informações do Ministério Público Federal.
A multa aplicada pela Receita refere-se a valores de imposto não-recolhido durante os anos de 2001 e 2005 acrescido de multas e juros.
A Receita também pediu hoje ao Ministério Público Federal a abertura de uma representação criminal contra a Daslu.
A dona da Daslu, Eliana Tranchesi, e o irmão, Antônio Carlos Piva de Albuquerque, respondem a processo na 2ª Vara Federal de Guarulhos (SP).
Eliana é acusada de formação de quadrilha, descaminho e falsidade ideológica e, caso seja condenada, pode pegar até 21 anos de prisão. No ano passado, Eliana e o irmão chegaram a ser presos durante a "Operação Narciso" da Polícia Federal.
A denúncia foi apresentada pelo procurador da República Matheus Baraldi Magnani, que também acusou Celso de Lima (ex-contador da butique e proprietário da importadora Multimport), André de Moura Beukers (dono da trading Kinsberg e responsável por implementar um setor de importação na Daslu), Christian Polo (importadora By Brasil) e Rodrigo Nardy Figueiredo e Roberto Fakhouri Junior (sócios da importadora Todos os Santos e ex-funcionários da loja).
Segundo o procurador, o esquema de sonegação fiscal começou em 2000 e ocorria com o conluio das importadoras, que substituíam as notas fiscais verdadeiras de fornecedores estrangeiros por outras falsas e se encarregavam de desembaraçar a mercadoria. Para auxiliar o esquema, eram utilizadas ainda duas empresas fantasmas de Celso de Lima no exterior.
Procurada, a Receita Federal não se manifestou sobre a autuação.
Outro lado
A Daslu tem prazo de 30 dias para recorrer da infração na Delegacia de Julgamento, a primeira instância administrativa da Receita Federal. Se perder nessa esfera, ainda cabe recurso ao Conselho de Contribuintes, segunda e última instância administrativa. Caso o fisco decida que a atuação é procedente e a loja tenha de recolher o valor do auto de infração, a Daslu pode ainda recorrer à Justiça Federal.
Joyce Roysen, advogada crimalista da Daslu, disse que a butique vai recorrer do auto de infração ainda na esfera administrativa da Receita Federal, em São Paulo. A advogada entende que a Daslu não pode ser responsabilizada em solidariedade a seus fornecedores, que seriam alvo do processo por sonegação.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Daslu
Receita autua Daslu em R$ 236 milhões por sonegação
Publicidade
A Receita Federal autuou a Daslu em R$ 236 milhões devido à sonegação de impostos na importação de produtos vendidos na butique de luxo, segundo informações do Ministério Público Federal.
A multa aplicada pela Receita refere-se a valores de imposto não-recolhido durante os anos de 2001 e 2005 acrescido de multas e juros.
A Receita também pediu hoje ao Ministério Público Federal a abertura de uma representação criminal contra a Daslu.
A dona da Daslu, Eliana Tranchesi, e o irmão, Antônio Carlos Piva de Albuquerque, respondem a processo na 2ª Vara Federal de Guarulhos (SP).
Eliana é acusada de formação de quadrilha, descaminho e falsidade ideológica e, caso seja condenada, pode pegar até 21 anos de prisão. No ano passado, Eliana e o irmão chegaram a ser presos durante a "Operação Narciso" da Polícia Federal.
A denúncia foi apresentada pelo procurador da República Matheus Baraldi Magnani, que também acusou Celso de Lima (ex-contador da butique e proprietário da importadora Multimport), André de Moura Beukers (dono da trading Kinsberg e responsável por implementar um setor de importação na Daslu), Christian Polo (importadora By Brasil) e Rodrigo Nardy Figueiredo e Roberto Fakhouri Junior (sócios da importadora Todos os Santos e ex-funcionários da loja).
Segundo o procurador, o esquema de sonegação fiscal começou em 2000 e ocorria com o conluio das importadoras, que substituíam as notas fiscais verdadeiras de fornecedores estrangeiros por outras falsas e se encarregavam de desembaraçar a mercadoria. Para auxiliar o esquema, eram utilizadas ainda duas empresas fantasmas de Celso de Lima no exterior.
Procurada, a Receita Federal não se manifestou sobre a autuação.
Outro lado
A Daslu tem prazo de 30 dias para recorrer da infração na Delegacia de Julgamento, a primeira instância administrativa da Receita Federal. Se perder nessa esfera, ainda cabe recurso ao Conselho de Contribuintes, segunda e última instância administrativa. Caso o fisco decida que a atuação é procedente e a loja tenha de recolher o valor do auto de infração, a Daslu pode ainda recorrer à Justiça Federal.
Joyce Roysen, advogada crimalista da Daslu, disse que a butique vai recorrer do auto de infração ainda na esfera administrativa da Receita Federal, em São Paulo. A advogada entende que a Daslu não pode ser responsabilizada em solidariedade a seus fornecedores, que seriam alvo do processo por sonegação.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice