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15/12/2006
-
09h05
da Folha de S.Paulo
O ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira, 63, e seu filho mais velho, o economista Rodrigo Rodrigues Cid Ferreira, 36, dividem uma cela com cerca de 6 m2 no Centro de Detenção Provisória de Guarulhos, na Grande São Paulo.
Os dois estão em uma cela que fica separada dos outros presos. Estão sob R.O., a forma que os agentes penitenciários chamam o regime de observação a que são submetidos parte dos presos que ingressam no sistema penitenciário do Estado. O R.O. visa preservar o detento de violência e de extorsão.
A cela comporta duas camas de solteiro, com um pequeno corredor ao centro. O banheiro é um buraco aberto no chão. Edemar vive numa casa de cinco andares com 4.000 m2 de área construída no Morumbi (zona sul) --o terreno, uma junção de 12 lotes, tem 8.239 m2. A casa custou R$ 141 milhões, segundo dados de uma consultoria contratada por Edemar.
Um psicólogo e um assistente social decidem por quanto tempo o preso deve ficar sob o regime de observação. Esse prazo pode durar até 30 dias. No entanto, como as vagas em centros de detenção são escassas, o prazo costuma ser muito menor --na maioria dos casos, dois ou três dias.
Edemar e Rodrigo foram presos preventivamente na última terça-feira. No mesmo dia, o juiz federal Fausto Martin de Sanctis tornou pública a sentença que condenou-os a 21 e 16 anos de prisão, respectivamente. Os advogado de Edemar, Arnaldo Malheiros Filho, entrou com pedido de habeas corpus no mesmo dia da prisão, que consideram ilegal.
O juiz decretou a prisão de outros três executivos do banco (Mário Arcângelo Martinelli, Álvaro Zucheli Cabral e Ricardo Ferreira de Souza e Silva), que encontram-se foragidos. Treze dos 19 réus no processo que apurou a quebra do Banco Santos foram absolvidos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Edemar Cid Ferreira
Edemar e filho ficam em cela de 6 metros quadrados em Guarulhos
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O ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira, 63, e seu filho mais velho, o economista Rodrigo Rodrigues Cid Ferreira, 36, dividem uma cela com cerca de 6 m2 no Centro de Detenção Provisória de Guarulhos, na Grande São Paulo.
Os dois estão em uma cela que fica separada dos outros presos. Estão sob R.O., a forma que os agentes penitenciários chamam o regime de observação a que são submetidos parte dos presos que ingressam no sistema penitenciário do Estado. O R.O. visa preservar o detento de violência e de extorsão.
A cela comporta duas camas de solteiro, com um pequeno corredor ao centro. O banheiro é um buraco aberto no chão. Edemar vive numa casa de cinco andares com 4.000 m2 de área construída no Morumbi (zona sul) --o terreno, uma junção de 12 lotes, tem 8.239 m2. A casa custou R$ 141 milhões, segundo dados de uma consultoria contratada por Edemar.
Um psicólogo e um assistente social decidem por quanto tempo o preso deve ficar sob o regime de observação. Esse prazo pode durar até 30 dias. No entanto, como as vagas em centros de detenção são escassas, o prazo costuma ser muito menor --na maioria dos casos, dois ou três dias.
Edemar e Rodrigo foram presos preventivamente na última terça-feira. No mesmo dia, o juiz federal Fausto Martin de Sanctis tornou pública a sentença que condenou-os a 21 e 16 anos de prisão, respectivamente. Os advogado de Edemar, Arnaldo Malheiros Filho, entrou com pedido de habeas corpus no mesmo dia da prisão, que consideram ilegal.
O juiz decretou a prisão de outros três executivos do banco (Mário Arcângelo Martinelli, Álvaro Zucheli Cabral e Ricardo Ferreira de Souza e Silva), que encontram-se foragidos. Treze dos 19 réus no processo que apurou a quebra do Banco Santos foram absolvidos.
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