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28/02/2007
-
09h18
da Folha Online
A Bolsa de Xangai, na China, fechou em alta de 3,94% nesta quarta-feira (com 2.881,07 pontos), um dia depois de ter despencado 8,8% e causado um abalo nos mercados acionários mundiais.
O choque foi causado pelos rumores de que o governo chinês iria taxar em 20% os ganhos de capital no país. O Ministério das Finanças chinês e a Administração Fiscal Nacional, no entanto, negaram os rumores, dizendo que não têm planos de cobrar impostos sobre os ganhos de capital dos pequenos investidores, segundo o "Shanghai Securities News".
O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, disse que é preciso manter a estabilidade do setor financeiro chinês e que o governo quer acelerar as reformas. "Neste momento, a principal tarefa dos mercados financeiros é melhorar e fomentar o desenvolvimento saudável das empresas financeiras", disse, segundo a agência oficial de notícias Xinhua.
A queda provocada ontem em Wall Street, de pelo recuo na Bolsa de Xangai afetou as negociações nas Bolsas asiáticas hoje. As maiores quedas foram as registradas em Cingapura (3,72%) e na Malásia (3,28%). A Bolsa de Tóquio fechou em queda de 2,85%.
A Bolsa de Valores de Nova York fechou ontem em baixa de 3,29% no índice Dow Jones Industrial Average, ficando com 12.216,80 pontos. No mesmo dia, chegou a recuar 4,32%, perdendo 546,20 pontos.
Na Europa, o choque de ontem ainda provoca perdas: às 9h13 (em Brasília) Bolsa de Londres registrava perda de 1%; a Bolsa de Paris perdia 1,06%; e a Bolsa de Frankfurt recuava 1,27%.
As opiniões dos analistas ainda se dividem quanto à queda de ontem na China --se é o início de uma espiral descendente nos mercados acionários mundiais ou se foi apenas um choque para desaquecer as Bolsas. "Não precisamos nos preocupar quanto a uma grande redução a partir daqui, mas essa correção poderia continuar pelos próximos dois meses", disse à agência de notícias Associated Press o estrategista do Credit Suisse First Boston em Tóquio, Shinichi Ichikawa.
"Houve um pouco de exagero na reação", disse o estrategista do Nomura Securities em Tóquio Kiichi Fujita.
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Bolsa de Xangai se recupera, mas asiáticas fecham em baixa
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A Bolsa de Xangai, na China, fechou em alta de 3,94% nesta quarta-feira (com 2.881,07 pontos), um dia depois de ter despencado 8,8% e causado um abalo nos mercados acionários mundiais.
O choque foi causado pelos rumores de que o governo chinês iria taxar em 20% os ganhos de capital no país. O Ministério das Finanças chinês e a Administração Fiscal Nacional, no entanto, negaram os rumores, dizendo que não têm planos de cobrar impostos sobre os ganhos de capital dos pequenos investidores, segundo o "Shanghai Securities News".
O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, disse que é preciso manter a estabilidade do setor financeiro chinês e que o governo quer acelerar as reformas. "Neste momento, a principal tarefa dos mercados financeiros é melhorar e fomentar o desenvolvimento saudável das empresas financeiras", disse, segundo a agência oficial de notícias Xinhua.
A queda provocada ontem em Wall Street, de pelo recuo na Bolsa de Xangai afetou as negociações nas Bolsas asiáticas hoje. As maiores quedas foram as registradas em Cingapura (3,72%) e na Malásia (3,28%). A Bolsa de Tóquio fechou em queda de 2,85%.
A Bolsa de Valores de Nova York fechou ontem em baixa de 3,29% no índice Dow Jones Industrial Average, ficando com 12.216,80 pontos. No mesmo dia, chegou a recuar 4,32%, perdendo 546,20 pontos.
Na Europa, o choque de ontem ainda provoca perdas: às 9h13 (em Brasília) Bolsa de Londres registrava perda de 1%; a Bolsa de Paris perdia 1,06%; e a Bolsa de Frankfurt recuava 1,27%.
As opiniões dos analistas ainda se dividem quanto à queda de ontem na China --se é o início de uma espiral descendente nos mercados acionários mundiais ou se foi apenas um choque para desaquecer as Bolsas. "Não precisamos nos preocupar quanto a uma grande redução a partir daqui, mas essa correção poderia continuar pelos próximos dois meses", disse à agência de notícias Associated Press o estrategista do Credit Suisse First Boston em Tóquio, Shinichi Ichikawa.
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