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26/03/2007
-
13h59
da Folha Online
A campanha "Xô, CPMF", liderada pelo PFL e o deputado Paulo Bornhausen, lançou em seu site uma calculadora virtual de quanto os brasileiros já pagaram, até agora, pela Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira. A iniciativa rememora a criação do Impostômetro, painel instalado pela Associação Comercial de São Paulo na capital paulista que indica, simbolicamente, quanto os contribuintes brasileiros pagam de tributos por ano.
Treze entidades, entre elas a Associação Comercial de São Paulo e o Sindicato dos Contabilistas, apóiam o projeto "Xô, CPMF", que como o nome já explica defende a extinção do imposto em dezembro, quando vence sua prorrogação.
Por enquanto, segundo sua organização, a campanha não prevê atitudes concretas, como eventos, passeatas ou debates, mas recebe e publica na internet manifestações e opiniões de leitores.
Neste domingo, em entrevista à Agência Brasil, o secretário-executivo do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, João Bernardo Bringel, rebateu a campanha lançada na última sexta-feira. "Ficaria satisfeito se todos os que estão clamando pelo fim da CPMF também indicassem quais são as despesas, benefícios sociais e investimentos que devem ser deixados de fazer. Gostaria que eles indicassem como é que nós vamos financiar a emenda constitucional da Saúde sem a CPMF", afirmou.
Criação
Criada no governo Itamar Franco em 1993 como "imposto provisório", para custear investimentos em saúde, a CPMF virou "contribuição" em 1996, durante o governo Fernando Henrique Cardoso.
Atualmente, a CPMF recolhe 0,38% das transações bancárias --a previsão é de que, neste ano, o governo some R$ 35 bilhões com o imposto. O montante, porém, não é necessariamente, aplicado em saúde, mas ajuda o governo a equilibrar suas contas e fiscalizar a sonegação.
Desde 1996, segundo dados oficiais, a arrecadação da CPMF já soma uns R$ 250 bilhões. No site da campanha, o internauta pode conferir quanto foi arrecadado em cada Estado.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPMF
Campanha "Xô, CPMF" cria calculadora virtual; secretário reclama
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A campanha "Xô, CPMF", liderada pelo PFL e o deputado Paulo Bornhausen, lançou em seu site uma calculadora virtual de quanto os brasileiros já pagaram, até agora, pela Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira. A iniciativa rememora a criação do Impostômetro, painel instalado pela Associação Comercial de São Paulo na capital paulista que indica, simbolicamente, quanto os contribuintes brasileiros pagam de tributos por ano.
Treze entidades, entre elas a Associação Comercial de São Paulo e o Sindicato dos Contabilistas, apóiam o projeto "Xô, CPMF", que como o nome já explica defende a extinção do imposto em dezembro, quando vence sua prorrogação.
Por enquanto, segundo sua organização, a campanha não prevê atitudes concretas, como eventos, passeatas ou debates, mas recebe e publica na internet manifestações e opiniões de leitores.
Neste domingo, em entrevista à Agência Brasil, o secretário-executivo do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, João Bernardo Bringel, rebateu a campanha lançada na última sexta-feira. "Ficaria satisfeito se todos os que estão clamando pelo fim da CPMF também indicassem quais são as despesas, benefícios sociais e investimentos que devem ser deixados de fazer. Gostaria que eles indicassem como é que nós vamos financiar a emenda constitucional da Saúde sem a CPMF", afirmou.
Criação
Criada no governo Itamar Franco em 1993 como "imposto provisório", para custear investimentos em saúde, a CPMF virou "contribuição" em 1996, durante o governo Fernando Henrique Cardoso.
Atualmente, a CPMF recolhe 0,38% das transações bancárias --a previsão é de que, neste ano, o governo some R$ 35 bilhões com o imposto. O montante, porém, não é necessariamente, aplicado em saúde, mas ajuda o governo a equilibrar suas contas e fiscalizar a sonegação.
Desde 1996, segundo dados oficiais, a arrecadação da CPMF já soma uns R$ 250 bilhões. No site da campanha, o internauta pode conferir quanto foi arrecadado em cada Estado.
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