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17/04/2007
-
18h03
da Folha Online
Após a Operação Hurricane, contra o jogo ilegal, a Polícia Federal prendeu hoje 22 pessoas acusadas de envolvimento em crime financeiro e lavagem de dinheiro na operação intitulada Kaspar, deflagrada em três Estados --São Paulo, Bahia e Amazonas. Segundo a PF, foram apreendidos US$ 700 mil em espécie, R$ 177 mil, 24 carros, dezenas de relógios valiosos e uma pistola semi-automática.
Os 22 presos pertenciam a cinco grupos de "doleiros", independentes uns dos outros, que juntos movimentavam R$ 60 milhões por mês. Eles, porém, "interagiam entre si para potencializar a capacidade de atuação no câmbio negro de moedas no país, exatamente como acontece no mercado interbancário com as instituições financeiras", explicou a PF.
Outros três investigados estão foragidos: Marco Antonio Cursini, seu filho Caio Vinicius Cursini e Nick Salussoia.
Também foram apreendidos documentos relativos a transferências bancárias, movimentações financeiras, câmbio de moedas e propriedade de bens dos suspeitos, microcomputadores portáteis e discos rígidos de microcomputadores. Dos US$ 700 mil, US$ 550 mil foram encontrados em um compartimento secreto existente no escritório de um dos doleiros; dos carros, a maioria é de luxo, das marcas Porshe, Mercedes-Benz, Audi e Toyota.
Investigação
A investigação criminal teve início em setembro de 2006, a partir da identificação do "doleiro" Marco Antonio Cursini, que operava para um escritório de representação de um banco suíço, em São Paulo, promovendo o câmbio ilegal de moedas.
Em sete meses de investigações, foram identificados os líderes e integrantes de cinco grupos na capital paulista, que vinham atuando no mercado "negro" de câmbio de moedas para promover a evasão de divisas do país e garantir o uso de recursos financeiros de origem ilícita.
Segundo a polícia, foram "congeladas" 19 contas bancárias no Brasil --utilizadas pelos doleiros e seus maiores clientes para movimentar valores provenientes dos crimes financeiros-- e solicitado o bloqueio de seis contas bancárias nos Estados Unidos, Portugal e Panamá, pertencentes aos suspeitos.
Hoje, cerca de 240 policiais cumpriram 52 mandados de busca e apreensão em imóveis comerciais e residenciais localizados na região metropolitana de São Paulo e nos Estados do Rio de Janeiro, Bahia e Amazonas.
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Os 22 presos pertenciam a cinco grupos de "doleiros", independentes uns dos outros, que juntos movimentavam R$ 60 milhões por mês. Eles, porém, "interagiam entre si para potencializar a capacidade de atuação no câmbio negro de moedas no país, exatamente como acontece no mercado interbancário com as instituições financeiras", explicou a PF.
Outros três investigados estão foragidos: Marco Antonio Cursini, seu filho Caio Vinicius Cursini e Nick Salussoia.
Também foram apreendidos documentos relativos a transferências bancárias, movimentações financeiras, câmbio de moedas e propriedade de bens dos suspeitos, microcomputadores portáteis e discos rígidos de microcomputadores. Dos US$ 700 mil, US$ 550 mil foram encontrados em um compartimento secreto existente no escritório de um dos doleiros; dos carros, a maioria é de luxo, das marcas Porshe, Mercedes-Benz, Audi e Toyota.
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A investigação criminal teve início em setembro de 2006, a partir da identificação do "doleiro" Marco Antonio Cursini, que operava para um escritório de representação de um banco suíço, em São Paulo, promovendo o câmbio ilegal de moedas.
Em sete meses de investigações, foram identificados os líderes e integrantes de cinco grupos na capital paulista, que vinham atuando no mercado "negro" de câmbio de moedas para promover a evasão de divisas do país e garantir o uso de recursos financeiros de origem ilícita.
Segundo a polícia, foram "congeladas" 19 contas bancárias no Brasil --utilizadas pelos doleiros e seus maiores clientes para movimentar valores provenientes dos crimes financeiros-- e solicitado o bloqueio de seis contas bancárias nos Estados Unidos, Portugal e Panamá, pertencentes aos suspeitos.
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