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09/05/2007
-
18h10
da Folha Online, em Brasília
O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), espera resolver em breve o impasse sobre o preço do gás que será fornecido da Petrobras para a Ceará Steel (Usina Siderúrgica do Ceará), que está com as obras paralisadas desde agosto do ano passado.
A paralisação ocorreu porque a estatal alegou que havia uma defasagem muito grande entre o preço do gás firmado no termo de intenções com as empresas que formam o empreendimento siderúrgico e o preço de mercado, US$ 2,44 o milhão de BTU contra US$ 5,80.
Essa defasagem imporia a Petrobras uma perda de mais de US$ 1 bilhão ao longo dos 20 anos do contrato. Depois, os cálculos foram refeitos e essa diferença caiu para US$ 300 milhões nas contas da estatal e para US$ 150 milhões nas contas do Ministério de Minas e Energia e de Cid Gomes.
Para o governador, o preço justo a ser cobrado é de US$ 5 o milhão de BTU. Ele lembrou que a Petrobras cobra US$ 4,20 de uma siderúrgica pertencente ao Grupo Gerdau.
Ele espera uma decisão rápida para esse impasse e, dessa forma, usina entraria em operação em cerca de três anos. Gomes esteve reunido hoje com o ministro Guido Mantega (Fazenda), que teria prometido interceder junto a Petrobras de forma favorável ao Ceará.
O investimento previsto para a Ceará Steel é de US$ 750 milhões e o projeto tem como sócios o BNDESPar (40%), sul-coreana Dongkuk Steel (34%), a italiana Danieli (17%) e a Companhia Vale do Rio Doce (9%).
Gomes ainda convidou o ministro a participar de um encontro de governadores do Nordeste, no dia 25 de maio. Na reunião serão discutidas questões como a guerra fiscal, Sudene (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste) e PAF (Programa de Reestruturação de Ajuste Fiscal).
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Cid Gomes busca solução para retomada de siderúrgica no Ceará
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O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), espera resolver em breve o impasse sobre o preço do gás que será fornecido da Petrobras para a Ceará Steel (Usina Siderúrgica do Ceará), que está com as obras paralisadas desde agosto do ano passado.
A paralisação ocorreu porque a estatal alegou que havia uma defasagem muito grande entre o preço do gás firmado no termo de intenções com as empresas que formam o empreendimento siderúrgico e o preço de mercado, US$ 2,44 o milhão de BTU contra US$ 5,80.
Essa defasagem imporia a Petrobras uma perda de mais de US$ 1 bilhão ao longo dos 20 anos do contrato. Depois, os cálculos foram refeitos e essa diferença caiu para US$ 300 milhões nas contas da estatal e para US$ 150 milhões nas contas do Ministério de Minas e Energia e de Cid Gomes.
Para o governador, o preço justo a ser cobrado é de US$ 5 o milhão de BTU. Ele lembrou que a Petrobras cobra US$ 4,20 de uma siderúrgica pertencente ao Grupo Gerdau.
Ele espera uma decisão rápida para esse impasse e, dessa forma, usina entraria em operação em cerca de três anos. Gomes esteve reunido hoje com o ministro Guido Mantega (Fazenda), que teria prometido interceder junto a Petrobras de forma favorável ao Ceará.
O investimento previsto para a Ceará Steel é de US$ 750 milhões e o projeto tem como sócios o BNDESPar (40%), sul-coreana Dongkuk Steel (34%), a italiana Danieli (17%) e a Companhia Vale do Rio Doce (9%).
Gomes ainda convidou o ministro a participar de um encontro de governadores do Nordeste, no dia 25 de maio. Na reunião serão discutidas questões como a guerra fiscal, Sudene (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste) e PAF (Programa de Reestruturação de Ajuste Fiscal).
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