Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
11/05/2007 - 20h32

Após venda, Petrobras não descarta novos investimentos na Bolívia

Publicidade

CLARICE SPITZ
da Folha Online, em Brasília

Um dia após a venda de duas refinarias por US$ 112 milhões para à estatal boliviana YPFB (estatal petrolífera), o diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, não descartou novos investimentos na Bolívia. Segundo Barbassa, cada caso precisa ser avaliado de forma separada, segundo condições específicas.

"Analisando caso a caso, é possível rever posições e eventualmente até voltar a fazer negócios dependendo do andamento daqui pra frente e da conveniência", disse. "Nós vamos levar em consideração a realidade de cada momento", disse.

Barbassa disse, no entanto, que o foco da companhia é adquirir refinarias nos Estados Unidos e na Ásia. As atividades da Petrobras na Bolívia representaram um prejuízo de R$ 10 milhões no primeiro trimestre deste ano. No mesmo período do ano passado, a empresa obteve lucro de R$ 36 milhões naquele país. Segundo a empresa, o aumento dos royalties pagos ao governo boliviano foi o principal motivo.

Em relação à venda das refinarias, Barbassa disse que a Bolívia pagou o "preço justo". "Não fomos expropriados, nós fizemos um negócio, compramos para ficar lá? Sim. A nossa intenção era, mas mudaram as condições, chegamos a um acordo razoável", disse.

O pagamento será feito em duas parcelas, em princípio em dinheiro, sendo que a primeira parte de forma imediata e a segunda em 60 dias. "Em princípio não [dinheiro], mas gás para nós é dólar", disse.

Leia mais
  • Lucro da Petrobras cai 38%, a R$ 4,131 bi, e fica abaixo de expectativas
  • Bolívia pagará US$ 112 milhões por refinarias da Petrobras
  • Petrobras perdeu dinheiro em acordo com a Bolívia, diz especialista
  • Agência Fitch eleva "rating" da Petrobras para grau de investimento

    Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre a Petrobras
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página