Publicidade
Publicidade
23/05/2007
-
13h02
da Folha Online
Os custos com a implementação da portabilidade numérica na América Latina remontam a US$ 5,7 bilhões nos primeiros cinco anos, estimou a consultoria Signals, em estudo divulgado hoje. Segundo a consultoria, somente Brasil e México respondem por 56% dos custos totais calculados.
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) aprovou no início de março as regras de portabilidade -- em que o usuário muda de operadora telefônica (fixa ou celular) sem precisar trocar também de número-- mas estimou que essa facilidade vai levar até dois anos para entrar em vigor.
A consultoria estima que a maior parte dos custos sejam absorvidos pelas empresas. Mesmo que o cliente pague o custo administrativo para se desligar de uma operadora e carregar o número, espera-se que a empresa receptora bonifique, total ou parcialmente, o novo cliente.
A empresa afirma que, nos países onde a portabilidade teve maior sucesso --em que taxa de números portados sobre a base total é maior-- a experiência mostra que esses custos administrativos equivalem a 21% do chamado "arpu" mensal (a receita média gerada pelo cliente).
Para a Signals, a absorção desse novo custo terá um peso ainda maior nas despesas das operadoras em comparação com os gastos para oferecer a solução técnica.
O autor do estudo, Carlos Blanco, chama de "mito" a idéia de que a implementação da portabilidade numérica vai representar um incremento das taxas de desconexão.
"Outros fatores, como o custo que a portabilidade representa para o usuário, o meio competitivo do mercado ou o tempo em que porta o número têm grande impacto na quantidade de números portados e nem sempre são considerados", avalia Blanco."
Especial
Leia o que já foi publicado sobre portabilidade numérica
Mudar cliente de operadora e manter número custaria US$ 5,7 bi em 5 anos
Publicidade
Os custos com a implementação da portabilidade numérica na América Latina remontam a US$ 5,7 bilhões nos primeiros cinco anos, estimou a consultoria Signals, em estudo divulgado hoje. Segundo a consultoria, somente Brasil e México respondem por 56% dos custos totais calculados.
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) aprovou no início de março as regras de portabilidade -- em que o usuário muda de operadora telefônica (fixa ou celular) sem precisar trocar também de número-- mas estimou que essa facilidade vai levar até dois anos para entrar em vigor.
A consultoria estima que a maior parte dos custos sejam absorvidos pelas empresas. Mesmo que o cliente pague o custo administrativo para se desligar de uma operadora e carregar o número, espera-se que a empresa receptora bonifique, total ou parcialmente, o novo cliente.
A empresa afirma que, nos países onde a portabilidade teve maior sucesso --em que taxa de números portados sobre a base total é maior-- a experiência mostra que esses custos administrativos equivalem a 21% do chamado "arpu" mensal (a receita média gerada pelo cliente).
Para a Signals, a absorção desse novo custo terá um peso ainda maior nas despesas das operadoras em comparação com os gastos para oferecer a solução técnica.
O autor do estudo, Carlos Blanco, chama de "mito" a idéia de que a implementação da portabilidade numérica vai representar um incremento das taxas de desconexão.
"Outros fatores, como o custo que a portabilidade representa para o usuário, o meio competitivo do mercado ou o tempo em que porta o número têm grande impacto na quantidade de números portados e nem sempre são considerados", avalia Blanco."
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice